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Entrevista | Ana Müller lança o álbum “Incompreensível” e apresenta os conceitos do trabalho: “Nos leva para um outro lugar”

Imagem: Divulgação

A cantora Ana Müller apresenta seu trabalho no álbum “Incompreensível”, o primeiro disco de inéditas da artista. A intérprete assina a composição de todas as faixas, que contam com a produção de Henrique Paoli

A primeira prévia do disco foi o lead single “Eu Vi Você”, lançado por Ana no mês passado. Ela define a faixa como uma observação e um diálogo com o próprio eu. O videoclipe da canção conta com ilustrações de Água Viva e Barbarete

Com o “Incompreensível” nas plataformas digitais, a artista conta sobre o processo criativo do single, relata a sonoridade do disco novo e os planos futuros da carreira. 

Poltrona VIP: Seu novo single, “Eu Vi Você”, fala sobre um mergulho interior. Em que você precisou mergulhar para escrever a música? Foi um processo criativo tranquilo?

Ana Müller: Essa música é uma miração. É uma experiência no astral. O processo criativo foi bem intenso do ponto de vista da experiência que ela narra. O que eu vivi para construí-la foi muito forte, mas do ponto de vista da composição foi bem tranquilo. Eu acessei essa memória e escrevi, saiu toda de uma vez em uns 5 minutos. É uma música interessante quando você entende os três sujeitos da letra sendo a mesma pessoa.

PVIP: “Eu Vi Você” é uma prévia do seu álbum de estreia. Que tipo de elementos do álbum esse single de estreia revela? 

AM: “Eu Vi Você” tem a energia que conduz o disco quando você o entende como uma unidade. Ela já entrega o protagonismo dos cellos na estética sonora do disco, que dá essa melancolia e faz a gente entrar num estado de fragilidade e de calma, nos leva para um outro lugar. Já mostra também a sonoridade minimalista que permeia todo o trabalho. Eu me preocupei bastante com a mensagem, então, tudo foi construído no minimalismo para que a mensagem fosse protagonista, o centro da obra.

PVIP: O videoclipe da canção conta ilustrações de diversos artistas. Como foi o trabalho entre vocês? Você também ajudou a conceber os desenhos? 

AM: Trabalhar com os dois foi bem tranquilo. A gente compartilha essa ideia do trabalho ser real, de ter de fato uma conexão, uma catarse entre a gente. Não queria um serviço, saca? Eu não criei os desenhos com eles, nem quis me intrometer no processo criativo ou dar qualquer tipo de direcionamento visual. Eu contei para o Maurício (Água Viva) do que se tratava o disco e deixei ele e Barbarete livres para imergir no trabalho, assimilar, entrar nesse universo e criar a partir dele, sem pensar no significado que eu dei pra cada música ou no que eu queria dizer. Porque o que eu queria dizer foi dito com a música. Na parte visual, eu queria que eles dissessem, que contassem sua própria viagem depois da condução que a música propõe. 

PVIP: A capa do single e o clipe parecem entregar que você pensa seu trabalho por um viés estético também. Que tipo de conceitos você valoriza na hora de juntar o áudio com o visual? 

AM: Eu gosto de conceitos que se ajustam ao indivíduo, que não ficam presos apenas a uma única ideia em relação ao trabalho, que seja mutável. O conceito visual desse disco foi o astral. Essas imagens que você tem acesso em um estado elevado de consciência, ou em sonhos lúcidos, cheios de simbolismos que seu subconsciente tem acesso e que depois precisam ser assimilados, absorvidos. É dessas coisas que a gente sonha e depois esquece. 

PVIP: Que tipo de inspirações e referências te ajudam a compôr? 

AM: Eu estou sempre mudando minhas inspirações e referências. Estou sempre saindo do meu lugar quando me acostumo com ele. Eu tenho escutado muita música clássica nesse período de produção do disco, o que acabou influenciando bastante na estética meio contemplativa.

PVIP: Após o lançamento do álbum, quais os próximos planos da carreira? 

AM: O plano é viver o agora, absorver os aprendizados que virão com o lançamento, com essa troca com o público, e evoluir. Aprender, assimilar e ressignificar a obra, pois ela é mutável também. Quero descobrir novos caminhos sempre quando se trata da minha carreira. Ainda estou no começo do caminho. Quero sempre compreender melhor o que eu faço. Acho que o caminho é estudar mais, ouvir mais e estar cada dia mais atenta.

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Escrita por Matheus Queiroz

Jornalista e amante de cultura pop.

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