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Entrevista | Com participações de Melim e Thiaguinho, Rael lança álbum “Capim – Cidreira”

Rael divulgou nesta quinta (12) o álbum “Capim – Cidreira”. Com dez faixas, o projeto é o quarto disco do artista e traz no repertório uma coletânea de músicas que surgiram da experiência de um período depressivo vivido pelo cantor formando uma traklist leve, dançante, de boas energias e com o amor como tema central.

A escolha do nome do projeto veio por conta de uma lembrança de infância e que se relaciona muito com a vibe das faixas. “É um álbum que eu assinei a produção desde quando comecei, participei de todo processo, instrumental, composição. É um disco que me conectou mais com a natureza, que me lembrou coisas de infância. É Capim Cidreira porque era um chá que minha avô me dava muito quando eu era criança e é o que eu mais gosto. Na medicina popular também ele tem propriedade relaxante, abaixa o estresse, antidepressivo, antioxidante e o disco tem essa textura, né.”, conta.

“O disco ia ser produzido pelo Miranda e aí ele faleceu. E aí eu não achei nenhum outro produtor na época e ai eu falei “É isso, vai ser eu então.” Cheguei no meu estúdio e falei “Mano, preciso dar um nome pro meu estúdio”. E aí o nome do estúdio é Horta, que foi lá que eu assinei minhas ideias. E quando fui ver já estava plantando porque tinha uma hortinha meio abandonada no estúdio e isso me conectou mais com a natureza, me trouxe essa lembrança do Capim Cidreira. Então por isso Capim Cidreira, né. Acho que eu tive que passar por essas coisas e ai você vai vendo que você vai se conectando com umas coisas que você tava desconectado e acaba surgindo essas outras coisas.”

Rael conta também que uma das maiores inspirações do novo projeto é o amor e a importância que ele tem em conectar as pessoas. “Eu acho que a gente tá precisando se conectar ainda mais, só que através do amor, né. A internet surgiu do sonho de conectar as pessoas, mas de uns anos pra cá ela só tem afastado e eu acho que é só amor mesmo, amor próprio, amor ao próximo que vai fazer a gente se unir”, diz. “Eu não quero ser só mais um falando dessa coisa, não quero ficar poluindo mais a cabeça das pessoas com ideias. Acho que chegou a hora de dar uma relaxada no sentido que a gente precisa pensar, respirar e ver o que vai ser feito. E aí eu fiquei procurando uma atmosfera calma, solar, natureza também e o disco tem essa textura”. completa.

O “Capim – Cidreira” também traz as participações especiais de Thiaguinho e Melim, que combinam perfeitamente com o projeto. Sobre a parceria de Thiaguinho em “Beijo B”, Rael conta que a ideia surgiu durante a elaboração do projeto onde ele e o artista trabalharam em alguns projetos juntos.

“Essa parceria surgiu que no momento do disco também. A gente fez coisas próximas, eu participei do “Tardezinha”, na Marina da Glória, no Rio, a gente regravou “Envolvidão”, eu participei de uma música dele chamada “Miopia Ocular”, um single, e aí eu pensei “Mano, acho que vou chamar o Thiaguinho, acho que ele fica legal aqui” por que não é nem uma coisa de eu ir pro horizonte musical dele e nem ele vir pro meu horizonte musical do rap, ficou uma coisa nova, uma coisa diferente e aí foi essa sintonia também que rolou.“, conta.

Já com Melim, em “Só Ficou o Cheiro”, Rael conta que a ideia de parceria aconteceu da mesma forma que a do Thiaguinho e pela banda dos irmãos trazerem com eles a pegada que o “Capim Cidreira” também estava propondo. “Eles tinham me chamado pra participar do disco e eu falei “Mano, não vou conseguir agora”. Depois eu encontrei eles pessoalmente e aí a gente foi trocando ideia. Encontrei eles mais umas duas vezes e eu achei que tinha a ver também porque eles também são good vibes, eles também tem essa atmosfera solar e eu “falei tem a ver com o disco!”. As vozes deles casam muito bem, eles tem uma coisa meio única assim, eles tem uma identidade legal.”, conta.

O projeto conta também com as já lançadas anteriormente “Flor de Aruanda”, inspirada no surgimento de Aruanda que teve clipe gravado na Angola, e “Bença Mãe”, que faz agradecimentos à força materna. Sobre turnê, o cantor conta que vai aguardar o projeto ser absorvido pelo público, mas que entre outubro e novembro já começam a sair algumas datas.

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Escrita por Otavio Pinheiro

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