O Big Brother Brasil deu início na última segunda-feira (08) a tão aguardada vigésima quarta edição. Em uma estreia repleta de novidades e dinâmicas, o reality show ainda precisava completar o time de confinados do programa, que reúne 26 competidores.
Do Puxadinho, Davi e Isabelle foram os escolhidos pelo público após votação que iniciou durante o Fantástico no último domingo, dia 7, e entram no jogo imunes. Já na estreia, três mulheres e três homens foram escolhidos pelos brothers para completar o time. Sendo assim, Raquele, Giovanna, Thalyta, Juninho, Michel e Lucas Henrique ganharam a chance de lutar pelo prêmio que pode ultrapassar 3 milhões.
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Confira os perfis dos novos Pipocas:
Davi
Natural de Salvador, na Bahia, Davi tem 21 anos e é motorista de aplicativo. Conta ter sido um menino levado na infância e que, ainda nessa época, a separação dos pais teve um grande impacto em sua vida e na de sua irmã, pois teve que começar a trabalhar para ajudar em casa, vendendo picolé e água nos ônibus da cidade. Diz ter conhecido todo tipo de gente nesse período e lembra ter passado por muitas dificuldades. Hoje, encara esses obstáculos como aprendizados, e avalia que se tornou uma pessoa alegre e do bem. Trabalhou com informática e almoxarifado antes de ganhar a vida dirigindo.
Davi se define como alguém muito animado, diferente da namorada, que, segundo ele, o acha “gaiato demais”. “Minha vida é um livro aberto. Sou alegre, sou divertido, sou pipoca, sou baiano”, diz. Também se considera comunicativo e insistente e acha que por isso, às vezes, acaba sendo tachado de chato. Explica que sua sensibilidade o ajuda a compreender o que o outro está passando. Afirma que busca fazer amizade com pessoas em quem sinta confiança e em quem possa se espelhar.
Isabelle
A manauara Isabelle tem 31 anos e é dançarina. Sua jornada começou em uma gravidez complicada da mãe, aos 13 anos. A infância foi igualmente conturbada: passou fome e precisava pegar três ônibus para chegar à escola. Começou a trabalhar aos nove anos vendendo roupa na feira com a avó.
Aos 19, formou-se em Letras. Sempre amou a arte e tem muito orgulho da cultura do Amazonas. Em 2014, ganhou o concurso de Rainha do Folclore do Garantido e ficou no posto por três anos. Em 2017, conquistou o título de Cunha Poranga do Garantido (mulher bonita, em Tupi Guarani). Hoje é dançarina no festival de Parintins e faz vários shows pelo Brasil.
As dificuldades, contudo, não tiraram de Isabelle a alegria de viver e a espontaneidade, características que se orgulha em ter. Considera-se protagonista da própria vida e se diz a verdadeira essência da mulher do Amazonas. Atualmente está namorando. Empoderada, deixa claro que não gosta de ser mandada nem contrariada. Confessa ser um pouco manipuladora. Identifica-se como uma pessoa solar: ao mesmo tempo que ilumina, também queima. “Eu sou uma mulher aguerrida, carismática, destemida – tenho personalidade”, ressalta.
Raquele
Raquele é capixaba, nascida em Conceição da Barra e moradora de Aracruz. Técnica em Mecânica e estudante de Engenharia Mecânica, hoje atua como doceira, além de ser sócia do noivo – com quem está há sete anos – em um delivery de açaí. Tem 22 anos e trabalha desde os 13, quando começou a ganhar seu próprio dinheiro fazendo unha. Atualmente mora com os pais e a irmã caçula, de quem cuidava na adolescência enquanto sua mãe trabalhava fora.
Considera-se comunicativa, alto-astral e bastante sorridente, e diz que quando precisa hablar, fala sem medo: “Não sou de falar bonito. Falo do meu jeitão mesmo”. Por se dividir entre a faculdade e seus dois empreendimentos, afirma que quase não tem tempo para o lazer. “Quando está todo mundo na festa, eu estou enrolando doces”, brinca. Admite ser chata e teimosa, e que gosta de suas coisas sempre organizadas. Também acredita ser uma pessoa muito transparente em seus sentimentos e posicionamentos.
Giovanna
Nascida em Belo Horizonte e moradora de Contagem, Minas Gerais, Giovanna tem 27 anos. Trabalha como nutricionista e é também modelo. Quando terminou a escola, entrou na faculdade de Sistemas de Informação, mas não curtiu e logo mudou para o curso de Nutrição. Hoje concilia os atendimentos com o trabalho no setor de moda. Revela ter uma conexão forte com a natureza: gosta de trilhas, pequenas viagens e é praticante de ioga. Atualmente, está solteira.
Giovanna se considera uma pessoa animada, alegre e expansiva, porém estratégica: “Não sou só um rostinho bonito. Gosto de observar e jogar também”, pontua. Diz ser faladeira, mas o jeito acelerado só aparece tempos depois de acordar – o que revela ser um processo lento. Destaca ser paciente, embora não aceite desrespeito nem que falem mal de pessoas queridas. Garante que reage se perceber que está sendo maltratada. Segundo ela, sua transparência, demonstrada nas expressões faciais, não a deixa ser manipuladora.
Thalyta
Nascida em Belo Horizonte e moradora de Contagem, em Minas Gerais, aos 26 anos, Thalyta é formada em Direito e atua como advogada criminal. Foi criada apenas por mulheres e orgulha-se desse fato em sua trajetória. Aos 13 anos já almejava a carreira que tem hoje. Aos 14, conseguiu seu primeiro emprego como office girl, e depois disso, trabalhou com a venda de açaí para custear os cursos preparatórios que fez para entrar na faculdade. Atualmente, está solteira.
Considera-se bastante falante e diz ter opinião para tudo: “Infelizmente eu sou muito transparente. Falo mal de todo mundo, até de mim”, brinca. Também por isso, afirma, ela não gosta de pessoas que se omitem ou são imparciais, e nem de quem é sonso. Thalyta se descreve como uma mulher determinada e divertida. E avisa que não deixa ninguém passar por cima dela por nenhum motivo. “Não sou pano de chão de ninguém. Acima de mim, só Deus e o avião”, declara.
Juninho
O carioca Juninho tem 41 anos. É formado em Contabilidade, mas trabalha como motoboy. Conta ter tido uma vida com dificuldades financeiras desde a época em que vivia com os pais. Mora no mesmo terreno que outros integrantes de sua família, já foi casado, tem uma filha de 20 anos e, atualmente, está solteiro. Trabalhou por muito tempo em sua área de formação: começou ainda como motoboy no escritório, até chegar a contador. Mas, com a pandemia, veio o desemprego, e a solução que encontrou foi voltar às ruas com a moto.
Apesar dos percalços, sente que começou uma vida nova aos 40 anos. “Sou uma mistura de sagacidade carioca com uma postura séria”, descreve-se. Revela que adora conversar e dançar, especialmente no Baile Charme, e que utiliza o hobby como ferramenta para aliviar o estresse. Diz que sente satisfação em contribuir, é muito parceiro dos amigos e solidário. “Gosto de construir pontes e não muros”, destaca. Sinceridade é uma característica na qual afirma se exceder às vezes. A impaciência também é um defeito que atribui a si mesmo.
Michel
Nascido e criado em Belo Horizonte, em Minas Gerais, Michel tem 33 anos. É professor de Geografia e estudante de Medicina Veterinária. Durante a faculdade, trabalhou em diversas funções, desde motorista a animador de festa. Já lecionou em presídios e conta ter sido uma experiência marcante. Depois de se formar no curso de Geografia e Análise Ambiental, realizou o sonho de fazer um intercâmbio na Irlanda.
Lá, estudava de manhã e, à noite, fazia faxina e cuidava de crianças para ter dinheiro. De volta ao Brasil, tentou ser comissário de bordo, mas não conseguiu ingressar no setor de aviação. Hoje, mora com os pais e uma tia. Namora há cinco anos. Dá aulas em duas escolas estaduais e, na parte da noite, cursa sua segunda graduação.
Michel afirma ser muito aberto, que fala o que pensa e é muito expressivo: “Minha cara condena”. Descreve-se como um homem dinâmico, comunicativo e que faz amizades facilmente: “Sou uma pessoa que vive o momento, sou intenso e corajoso”. Admite ser mandão e garante que não funciona na posição de liderado. Quando em discussões, não gosta de perder. Diz que também lhe falta paciência para gente metida, egocêntrica e folgada.
Lucas Henrique
O carioca Lucas Henrique tem 29 anos e é professor de Educação Física. Nascido e criado no Complexo da Maré, é o caçula de cinco irmãos. Começou a trabalhar aos 14 anos, fez pré-vestibular em uma ONG da comunidade e, anos depois, graduou-se em Educação Física. Depois da graduação, especializou-se em Relações Étnico-raciais. Acredita que a capoeira o conecta a sua ancestralidade.
Hoje, é professor em uma escola municipal da Maré, mestrando em Educação e professor de capoeira para adultos. Também atua formando outros mestres, inclusive em missões em Cabo Verde, na África. Além disso, faz parte do projeto social Luta Pela Paz, uma ONG internacional que trabalha com esportes em territórios vulneráveis.
Ocupa com frequência espaços de liderança e ressalta que sabe convencer as pessoas usando argumentos a seu favor. Apesar disso, afirma reconhecer quando erra. Adianta que é do tipo que evita brigas, mas não aceita ser passado para trás. Destaca que pessoas incoerentes o tiram do sério e que outra coisa que o desagrada é intromissão em sua vida. É casado e diz ter muitos colegas, mas poucos amigos. Confessa ter um senso de humor típico de “5ª série”, e que é o professor “amigo dos alunos”. “Meu fechamento é quem gosta de cerveja, de conversar e de contar piadas bestas”, aponta.