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#BlackLivesMatter | Artistas apoiam movimentos antirracistas nos Estados Unidos

Para somar suas vozes às necessidades da comunidade negra americana, alguns artistas vêm se posicionando a respeito do caso de George Floyd, homem negro de 40 anos que foi vítima da violência policial nos Estados Unidos, na última segunda-feira (25), no estado de Minnesota. Os protestos antirracistas ganharam força em pelo menos 75 cidades estadunidenses e conquistaram apoio de celebridades influentes, que também se juntaram aos manifestantes nas ruas de todo o país.

Símbolo da violência policial contra os cidadãos negros, o caso de Floyd, morto após ser sufocado por 8 minutos e 46 segundos pelo agente branco Derek Chauvin, em Minneapolis, abriu espaço para inúmeras discussões. O acontecimento foi divulgado nas redes sociais através de um vídeo gravado por testemunhas e, segundo a polícia local, o ex-segurança foi detido por supostamente usar notas falsas em um mercado.

Desde o ocorrido, diversos artistas têm sido vocalmente participativos no movimento se pronunciando através da hashtag “#BlackLivesMatter” e quebrando a quarentena para comparecer a passeatas contra o racismo, como é o caso de Halsey, Lauren Jauregui, Ariana Grande e Tinashe. Em Miami, o casal Camila Cabello e Shawn Mendes também foi às ruas contribuir com as milhares de pessoas que exigiam respeito.

Outra estrela da música que resolveu utilizar da sua influência para ajudar a causa foi Katy Perry, anunciando projeto para pagar fiança de manifestantes que forem presos durante confronto com as forças armadas. Harry Style, que não pôde comparecer aos protestos por estar fora do país, também fará as doações.  “A mudança social é promulgada quando uma sociedade se mobiliza. Eu fico em solidariedade com todos aqueles que protestam”, afirmou o cantor inglês.

“Branco, esse é um lembrete diário, se você ficar calado, então será parte do problema. Eu sei que você não é racista, mas precisa ser mais do que isso, você precisa ser antirracista!”, desabafou Lizzo em seu perfil no Instagram. Além de explicar sobre o papel do branco e do negro na importante luta contra o racismo, a rapper ainda agradeceu os influenciadores que estão engajados a dar visibilidade às manifestações.

https://www.instagram.com/p/CA3CvWlAP0f/

Pelas mídias sociais, a norte-americana Billie Eilish também resolveu se pronunciar e levantou debate sobre o privilégio de nascer branco. “Se todas as vidas são importantes, por que os negros são mortos por serem negros? Por que os brancos têm oportunidades que as pessoas de outras etnias não têm?”, questionou a jovem cantora.

Veja outros depoimentos:

Beyoncé

“Precisamos de justiça para George Floyd. Todos testemunhamos seu assassinato em plena luz do dia. Estamos despedaçados e com nojo. Não podemos normalizar essa dor. Não falo apenas com pessoas de cor; se você é branco, preto, pardo ou qualquer outra coisa, tenho certeza de que você não tem esperança com o racismo que está acontecendo nos Estados Unidos no momento. Chega de assassinatos sem sentido de seres humanos … não podemos mais desviar o olhar”, publicou Beyoncé no Instagram.

https://www.instagram.com/p/CAy-W0cAvWV/

Rihanna

“Ver meu povo ser assassinado e linchado dia após dia me levou a um lugar pesado no meu coração! A ponto de ficar longe das redes sociais, apenas para evitar ouvir novamente a agonia de gelar o sangue na voz de George Floyd, implorando repetidamente por sua vida! O olhar de prazer, a pura alegria e o clímax no rosto desse fanático, assassino, bandido, porco, vagabundo, Derek Chauvin, me assombra! Eu não posso evitar isso”, lamentou Rihanna.

https://www.instagram.com/p/CAy-IpYnqCu/

Lady Gaga

“Isso não é justiça. Esta é uma tragédia épica que define nosso país e existe há muito tempo. Estou triste. Estou com raiva. E usarei as palavras que encontrar para tentar comunicar o que precisa mudar da maneira mais eficaz e não violenta possível para mim”, comenta Gaga, que diz estimular as pessoas a falarem com paixão umas com as outras.

Oprah Winfrey

“Como podemos nos adaptar a essa pandemia em que vivemos – ou a qualquer crise que apareça em nossas vidas? Esta semana, a nação está em um estado de agitação legítima depois de testemunharmos o assassinato de #GeorgeFloyd . Agora, a pergunta é: como nos adaptamos e evoluímos neste tempo de injustiça social?”, questionou a apresentadora Oprah Winfrey.

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Escrita por Renan Coelho

Jornalista, redator e apaixonado por cultura pop.

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