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Bloco do Caos exalta as mulheres do reggae e lança DVD Acústico repleto de participações

Bloco do Caos & Tati Portella (Gabriela Miranda)

O Bloco do Caos está de volta com um projeto único e muito representativo, intitulado “Na Trilha do Bloco com Elas”, que estreia nesta sexta-feira, dia 9 de junho. A estreia está agendada para esta sexta-feira, 9 de junho, e exalta a força feminina dentro do gênero.

Dividindo os vocais com nomes como Tati Portella (Ex Chimarruts), Denise D’Paula (Ex Filosofia Reggae), Mariana Coelho (Ex The Voice), Manu Testa e Bells, a banda mostra que não só é um exemplo musical a ser seguido, mas também de acolhimento a novos nomes da música brasileira.

O projeto conta com um total de cinco singles em áudio e vídeo, todos com participações femininas da cena do reggae nacional. “Na Trilha do Bloco com Elas” é um mini DVD Acústico produzido pela Plural Brother Filmes, parceiros de longa data da banda, dirigido por Rodrigo Rímoli e produzido por May Lopes. A produção musical ficou por conta de Alê Cazarotto e Renato Frei, integrantes do grupo. A mixagem e masterização ficou por conta de Fábio Chapa, do Chapa Music Estúdio.

Esse EP e mini DVD vem sendo apresentado de forma fragmentada desde janeiro deste ano. Destaque para a música “Caminhada”, gravada em parceria com Bells, que já possui quase 200 mil plays e viralizou no Tiktok com centenas de milhares de visualizações e vídeos criados usando a música. Além de Bells, fazem parte do EP: Denise D’Paula, ex vocalista do Filosofia Reggae, em “Poesia num papel de pão”; Manu Testa em “Antes de dormir”; Mariana Coelho, ex The Voice Brasil, em “Contramão”; e Tati Portella, no novo single “Às vezes”, que vem para finalizar o EP com força total.

Tati Portella é gigante no cenário do reggae nacional. Conhecida por seu trabalho na Chimarruts, é a voz de hits como “Do lado de cá” e “Versos simples”. Pensar em reggae feminino brasileiro é impossível sem pensar em Tati Portella, considerada por muitos a grande voz feminina do nosso reggae. “Às vezes” é uma carta sobre as belezas e agruras da vida, sobre calar e cantar, sobre sorrir e chorar. A canção faz isso de forma a se conectar com qualquer pessoa que esteja ouvindo: “Nem sempre é tão fácil assim sorrir. Só me entende quem sorri também”, falam Tati e Bloco do Caos, de peito aberto. Ao mesmo tempo, a superação e o bonito de se estar aqui são marcados: “O amor chegou, me fez resistir, sou livre pra viver e pra sentir”. O arranjo é totalmente acústico, bem minimalista, com apenas dois violões, voz e alguns elementos percussivos que pouco aparecem, proposta bem diferente do que o Bloco já apresentou até aqui.

O local escolhido para a gravação foi o Mirante 9 de Julho em São Paulo, que, além de apresentar um belíssimo visual da cidade e de uma das suas principais avenidas, fica atrás do MASP, um dos principais pontos turísticos de São Paulo e uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Gravar o “Na Trilha do Bloco com Elas” neste local é um marco para o reggae nacional, pois é uma forma de firmar que esse estilo musical, sempre visto de forma marginalizada, pode se apresentar em grandes centros culturais do país. 

“Um dos intuitos do projeto ‘Na Trilha do Bloco com Elas’ é dar notoriedade e visibilidade para as mulheres que fazem reggae no Brasil, conectar o público com a arquitetura da cidade de São Paulo e também mostrar um lado mais leve da banda, que é conhecida pelo show explosivo e muita energia nos palcos”, explica Alê Cazarotto. “Gravar com a Tati Portella é um desejo antigo nosso. Sempre admiramos a sua potência e qualidade vocal e com o decorrer dos anos podemos nos conhecer melhor e acabamos nos tornando muito amigos. Foi super natural o convite e agora temos eternizado essa parceria que é muito sincera e genuína. Amamos a Tati e foi uma grande honra!”, finaliza, Alê.

“Eu amo esses guris que, de caos, não têm nada.”, brinca Tati Portella. “Eles têm uma conexão e uma amizade muito verdadeira e que fez me conectar fortemente com todos eles. Nossa parceria já existe faz tempo e agora está registrada da melhor maneira possível, numa canção que reflete bem o que todos nós estamos passando. Já fizemos diversos shows juntos, caímos na estrada, vivemos ótimos momentos e também os perrengues naturais que só me entende quem canta também”, finaliza Tati, fazendo referência à letra da música.

Em complemento à música, o projeto contará com 5 entrevistas das participantes em formato de podcast, contando um pouco sobre sua trajetória, dificuldades e outros assuntos visando motivar outras mulheres do reggae. Esse projeto foi contemplado pela 5ª Edição do Edital de Apoio ao Reggae para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura.

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Escrita por Otavio Pinheiro