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Carol Biazin conta uma história de amor em atos no disco “REVERSA”

carol biazin reversa
Foto: Divulgação

Carol Biazin lançou nesta quarta-feira (01) o tão aguardado “REVERSA”, o segundo álbum da carreira. O projeto, que está disponível em todas as plataformas digitais, conta com treze faixas inéditas que dão sequência à narrativa que Carol já vinha contando nos últimos singles divulgados. 

Além dos videoclipes, todas as faixas terão visualizers, que serão divulgados em breve, que contarão essa história não só em áudio, mas também no audiovisual. A faixa “MALA MEMO” terá vídeo disponibilizado no canal da artista nesta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, às 12h. 

“‘REVERSA’ é porque eu sempre fui considerada uma artista injustiçada pelos fãs. Com amadurecimento e autoconhecimento, fui entendendo que eu gosto mesmo é de ser do contra, de fazer as coisas de forma contrária do que já foi apresentado. Esse álbum parte do conceito em que eu quis contar uma narrativa de amor de trás pra frente: ela começa do final, tem um meio e acaba no início”, conta Carol.

História de amor dividida em atos e contada de trás para frente

Dividido em atos, o “REVERSA” conta uma história em diferentes fases de um relacionamento amoroso. O ATO I mostra o início de uma relação, o sentimento de flutuar no começo de uma forte paixão. Depois, há uma certa densidade e aprofundamento do sentimento, passando por momentos difíceis, mas necessários, que é o ATO II. Após uma desilusão amorosa, todo mundo precisa daquele momento de amor próprio e de voltar para si mesmo. Essa passagem é o arquétipo da “Garota Infernal”, que representa o ATO III.

Esse alter ego, apresentado no primeiro single lançado do projeto, toma conta de Carol Biazin para fugir de situações da realidade. É um ato mais fantasioso, tanto nas músicas, como na estética, trazendo inspiração de “Alice no País das Maravilhas”. O ATO III traz um universo à parte dentro do álbum, o universo da “Garota Infernal”. Para seguir o conceito do nome, o projeto apresenta esta história de amor de trás para frente, em um formato cíclico e complementar.

Apesar de dividirmos por atos, cada um deles têm suas ramificações, por ser uma história cronológica, apesar de ser ao contrário. Tudo tem nuances, o tempo inteiro. Esse álbum tem uma dinâmica que acaba fazendo ele ser muito rico e diversificado”, finaliza.

Carol Biazin em “Garota Infernal”

Conceito da capa do projeto e identidade

A capa do disco, produzida em 3D com referências retrofuturistas, resume a multidimensionalidade do planeta “REVERSA”, trabalhando visualmente em cima das múltiplas personalidades da Carol, que são a base da narrativa do álbum. O magma do planeta é a cabeça central e tudo o que acontece em volta disso são criações e reações que ela teve diante dos acontecimentos da vida dela. As três “Carois” traduzem o romantismo do “ATO I”, na Carol flutuando; a independência e atitude do “ATO III”, na Carol em pé; e a consciência e profundidade do “ATO II”, que permitiu um momento de autoconhecimento, a Carol central.

Para ilustrar ainda mais essa história e a identidade de cada fase, “REVERSA” é também um álbum visual. A diretora criativa do projeto, Gabriela Grafolin, conta que cada ATO foi visto como uma cor de forma a enxergar também as sensações que cada parte apresenta. A junção de todas as faixas do álbum em ordem forma um degradê, que conta essa narrativa de trás para frente através das letras, mas também das cores.

O degradê se tornou o nosso formato de organização interna do projeto. A Carol vê o mundo através da música e eu das cores, então ao ouvir cada uma delas, automaticamente, já me remetia à uma cor que no final gerou essa paleta. Portanto, o que foi trabalhado em ‘REVERSA’ é a semiótica das cores, o que elas estimulam e transmitem. E é possível perceber isso na intensidade dos clipes, mediante a atitude da Carol, na maquiagem, no cabelo, na roupa ou na movimentação de câmera”, comenta Grafolin.

Se relacionando com o que cada um representa, o “ATO III” traz a cor vermelha e o elemento do fogo, que representam a sensação de intensidade e sensualidade das letras do alter ego da “GAROTA INFERNAL”. No “ATO II”, que tem ao mesmo tempo um lado da frieza e impessoalidade, é o azul junto ao elemento da água, ilustrando um oceano de emoções volúveis e vulneráveis. Por fim (ou começo), o “ATO I” ilustra a cor rosa em uma identidade floral, que demonstra uma visão do amor com ternura e a paixão exacerbada.

Todo esse conceito não fica só dentro do álbum, mas transborda para toda identidade visual da cantora. Enquanto divulgava cada um destes atos, os looks, maquiagem e cabelo foram pensados de forma que representassem e se relacionassem com a identidade de cada fase.

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Escrita por Otavio Pinheiro