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“Disney Princesa, o Espetáculo” chega ao Brasil e emociona o público com muita magia e encantamento

“Disney Princesa, o Espetáculo” encanta a plateia com as canções que embalaram os clássicos que ultrapassam gerações há tantas décadas. Após uma temporada de sucesso no Teatro Opus Frei Caneca, em São Paulo, o espetáculo chega ao Rio de Janeiro em uma curta temporada e os ingressos já estão à venda. 

Ao lado da Maestra Madrinha Laura Visconti, o elenco composto por Aline Serra, Helena Bastos, Jullie, Laura Castro, Lola Borges, Pamela Rossini, Bruno Fraga e Caio Giovani, se reveza e nos transporta para os lugares mágicos que conhecemos desde tão pequenos.

Provando que não há limites para sonhar e se render ao encantamento da Disney, encontramos, na plateia, casais, grupos de amigos, pessoas desacompanhadas, avós com seus netos (ou sem eles também), pais (que muitas vezes estão mais entretidos que os próprios filhos), e, claro, as crianças, que dão um show à parte desfilando com as fantasias de suas princesas favoritas e cantando as canções que marcaram suas – recém-iniciadas – aventuras.

O enredo do espetáculo mistura curiosidades sobre as animações e personagens que estão sendo homenageados e a história das próprias atrizes em cena. Elas dividem com o público como seus caminhos se cruzaram com o mundo apresentado pelo camundongo mais famoso e querido do planeta e a importância que essas princesas tem na vida de cada uma delas. 

Sempre com um toque de humor e interação com a plateia, somos conduzidos por um passeio muito satisfatório floresta adentro com a Pocahontas, mergulhamos no fundo do mar com a pequena sereia Ariel, voamos num tapete mágico com a Jasmine, visitamos a Grécia com a Megara, conhecemos a famosa vila francesa com a Bela, visitamos a savana com a Nala, e até em Nova Iorque, com a Giselle, de “Encantada”, nós podemos ir. Também há um momento do show onde o trio clássico de princesas Branca de Neve, Cinderela e Aurora é aclamado e as canções dessas animações são rearranjadas e misturadas de um jeito especialmente bonito. Além dessas personagens mais clássicas, temos ainda as canções das princesas/rainhas da nova geração como Tiana,  Anna e Elsa, Moana, Merida, Rapunzel, e tantas outras.

E como se tudo isso ainda não fosse suficiente, somos agraciados com figurinos belíssimos assinados pela estilista Helô Rocha. As atrizes vestem trajes que lembram as roupas usadas pelas princesas, mas com um toque de modernidade e requinte que deixa a experiência mais interessante. Helô fez questão de se inspirar nas vestimentas que vemos nas telonas, mas não abriu mão de traduzir a personalidade de cada ator em cada figurino. E falando ainda sobre essa experiência inovadora, temos que ressaltar a beleza das projeções brilhantemente utilizadas, a iluminação e os efeitos especiais que arrancam suspiros de todos, independentemente da idade.

A graciosidade e talento do elenco é irretocável. Pamela tem solos muito bem executados e completamente distintos, mostrando domínio e versatilidade. Em um momento ela se mostra forte e entrega vocais certeiros ao executar a canção “ninguém me cala”, do live action de “Aladdin”, e instantes depois surge no palco cheia de malícia e deboche ao cantar “sua mãe sabe mais”, da antagonista Mamãe Gothel, de “Enrolados”. Aline é igualmente talentosa e a execução de “cores ao vento”, como Pocahontas emociona a plateia na mesma proporção que “saber quem sou”, de Moana, a faz vibrar e aplaudir demoradamente.

A atriz passeia confortavelmente entre os sentimentos de imponência e inocência, de maneira muito satisfatória. O mesmo acontece com Jullie, que se mostra impecavelmente afinada e com domínio vocal assustador. A atriz canta uma das obras mais amadas pelo público e ganhadora do Oscar de melhor canção original, “a Bela e a Fera”. Ela também interpreta a canção da destemida Merida com toda a bravura necessária para convencer os espectadores.

E, por fim, Laura reprisa no palco a personagem que ela deu voz – recentemente – nos cinemas, ao interpretar “parte de seu mundo”. Antes de iniciar seu canto ela explana rapidamente a importância que esse trabalho teve para a menina que sonhou em se ver representada nesse mundo mágico e na satisfação de conseguir realizá-lo algum tempo depois.

E, nesse momento, não é tão incomum olhar para os lados e ver os olhos da plateia marejados de emoção. Outro instante poderoso e arrebatador é quando a cantora se posiciona no fundo do palco, em frente ao sol alaranjado da savana – que conhecemos muito bem – para interpretar a canção “terra seca”, feita especialmente para a versão da Broadway do musical “o Rei Leão”.

O espetáculo é uma produção da Aventurinha, em parceria com a Disney, com roteiro adaptado de Pedro Henrique Lopes, direção feita por Diego Morais e direção musical de Laura Visconti. De 7 a 17 de setembro, no Teatro Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, os ingressos são vendidos pela Sympla, com sessões às quintas, sextas, sábados e domingos às 15hs e 19hs, sextas também às 20hs, e sábados e domingos também às 11hs. Para comprar os ingressos, clique aqui.

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Escrita por Édipo Regis

Pernambucano em SP apaixonado por arte e suas mais variadas formas de existir. encontrou nas aquarelas e, agora, nas palavras, um jeito de expressar o que sua mente inquieta pensa.