Nesta quinta-feira (11), a Walt Disney anunciou o seu primeiro serviço de vídeo sob demanda, o Disney+. A plataforma tem previsão para começar a operar no dia 12 de novembro, nos Estados Unidos. O anúncio aconteceu na sede do grupo, em Burbank, na Califórnia, durante um evento para investidores da empresa.
O Disney+ contará com um catálogo especial e repleto de filmes campeões de bilheteria, com produções da própria companhia e seus associados como Pixar, Marvel e National Geographic. Ficará também disponível todo o conteúdo da série “Os Simpsons”, franquia da Fox, com promessas de outras produções da emissora serem incluídas nos próximos meses.
Como uma jogada tática para enfrentar o Netflix, empresa que cresceu muito com o conteúdo da própria companhia do Mickey, a Disney prevê que o custo mensal da plataforma será de US$ 6,99 (cerca de R$27), preço bem abaixo do líder de streamings. O Disney+ em um primeiro momento ficará disponível somente nos Estados Unidos, mas a previsão é que em pouco tempo ele se propague para todas as regiões do mundo, inclusive para o Brasil.
Sucessos como o “Rei Leão”, “Frozen”, “A Noviça Rebelde” e todo o universo “Star Wars” estarão disponíveis aos fãs. A chance do conglomerado americano levar conteúdos esportivos da rede ESPN+ e as séries da Hulu é grande. O serviço prevê que até o final do primeiro ano o catálogo já some mais de 500 filmes e documentários, e cerca de 7.500 episódios de programas e séries televisivas.
A Walt Disney planeja investir aproximadamente US$ 1 bilhão em conteúdo totalmente original até 2020, com o lançamento de 25 séries e 10 filmes originais. Entre eles, estarão uma refilmagem da “Dama e o Vagabundo”, da comédia de natal “Noelle”, um filme da animação “Phineas e Ferb” e também a primeira série animada do universo Marvel, intitulada “What If…”.