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Entrevista | Maria Bopp, a Bruna Surfistinha de “#MeChamadeBruna”, conta mais sobre a terceira temporada da série sucesso na America Latina

(Foto: Divulgação)

A terceira temporada de “Me Chama de Bruna”, que conta a história de Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, estreia em dezembro. A série da Fox Premium é uma das mais assistidas na America Latina desde 2016, ano em que o primeiro ano da produção foi divulgado. Nós assistimos ao primeiro episódio desta nova temporada e batemos um papo super legal com a Maria Bopp, a protagonista da produção.

Assim como nas temporadas anteriores da séries, novos conflitos na vida da garota de programa aparecerão. Bruna está ainda mais independente, trabalhando sozinha em casa, mas fantasmas do passado resolvem aparecer para deixar a vida da personagem um pouco mais agitada. “A gente vai ver a história da Raquel antes dela se tornar Bruna Surfistinha. O passado dela na escola, na casa dos pais e eu acho que vai trazer algumas respostas do por quê que ela decidiu se prostituir. Acho que é uma pergunta que as pessoas ainda se fazem, assim. Porque uma garota que poderia ser tudo decidiu se prostituir?”, contou a atriz. Maria completa dizendo que a temporada irá mostrar o lado mais forte de Raquel, uma Raquel que não tínhamos visto ainda. E embora a série fale da personagem, vários núcleos também serão infectados com essa onda de agitação. “Nessa temporada acontecem coisas grandes. Eu não posso dizer o que, mas acontecem coisas grandes. Tanto no núcleo familiar, quanto no da escola e nos outros núcleos do Cancún, que é o p*teiro de baixa renda. Acontecem coisas grandes, mas realmente não posso dizer!”

“Me Chama de Bruna” continua abordando temas como drogas, sexo e dramas familiares, mas com um roteiro muito cativante. Bopp acredita que todo o sucesso da série não se deve ao fato dela falar de sexo, mas sim por quebrar essas expectativas. “E eu acho que quando elas assistem a série elas se deparam com uma série que tem uma história dramática muito envolvente e que humaniza a Bruna, não só a Bruna como a prostituição. Mostra as prostitutas, porque você vê nos outros núcleos também, mulheres reais, mulheres que são mães, mulheres trans, mulheres gordas, mulheres negras, mulheres de várias origens que se prostituem por motivos diferentes.”, conta. A atriz acredita que ao humanizar a prostituição, mostrar um jeito diferente de contar essa história, o público se interessa ainda mais pela produção.

Reunindo um elenco com tantas mulheres em cena e personalidades tão marcantes, “Me Chama de Bruna” acaba recebendo o título de série feminista por esta e várias outras questões. Porém, Maria descarta. Feminista nata, a atriz contou que muitas pessoas perguntam se ela considera a produção feminista e ela diz que não. “O feminismo é um movimento social e político e isso é um produto de entretenimento para tv. Pra mim, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Eu não acho que a série seja uma série feminista, mas eu acho que sim ela é uma série muito interessante por justamente mostrar vários tipos de mulheres, como eu falei mulheres negras, mulheres trans. Eu acho que ao mostrar vários tipos de mulheres nesse mundo da prostituição que é tão duro e que é um mundo que é tão marginalizado eu acho que a série encanta. E eu acho que é uma série importante. Acho que é uma série legal porque ela traz um pouco da hipocrisia e é isso. Eu não posso dizer que é uma série feminista por que eu acho que são coisas diferentes.”

A produção traz muitas cenas de nudez, sexo e Maria Bopp é uma atriz talentosa e muito entregue ao seu papel. A atriz confessa que não tem grandes dificuldades com tais cenas, mas que o maior desafio é a responsabilidade de contar a história, já que a própria Raquel Pacheco assiste a produção. “Eu sinto que eu tenho muita responsabilidade em mostrar que é uma história real. É uma responsabilidade, na verdade, de contar essa história de uma maneira digna. A minha maior dificuldade é [risos] atuar, num é nem ficar pelada, num é nem fazer cena de sexo, é atuar uma história que é tão densa e que exige uma carga dramática tão grande assim eu faço cenas cenas muito difíceis de violência sexual.”, conta. Maria ainda brinca dizendo que outra grande dificuldade são as coletivas de imprensa.

Assim como as anteriores, a nova temporada contará com oito episódios de uma hora, mas ainda não teve dia de lançamento divulgado. Com a direção dos brasileiros Duda Vaisman e Calvito Leal, “#MeChamaDeBruna” traz no elenco Maria Bopp junto a Stella Rabello, Ariclenes Barroso, Simone Mazzer, Wallace Ruy, Nash Laila, Jonas Bloch, Clarice Niskier, Marcelo Menezez, Isabelle Ribas e Ludmilla Cohen. Além de Ravel Andrade, Enzo Romani, Ana Hartman, María Smigay, MV Bill, Álamo Facó, Samuel de Assis, Thelmo Fernandes, Nill Marcondes, Paloma Duarte e Giselle Itié, que juntam ao elenco nesta temporada.

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Escrita por Otavio Pinheiro

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