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Entrevista | Nairo retrata o ciclo de um relacionamento no EP “INÍCIO, MEIO, enFIM…”

Nairo
Foto: Divulgação

O cantor e compositor Nairo lançou neste mês o EP autoral “INÍCIO, MEIO, enFIM…”, que conta com seis canções. Além das faixas em todas as plataformas digitais, o projeto chegou ainda acompanhado de visualizers para cada uma das canções.

Autobiográfico, o EP retrata de forma linear o ciclo de um relacionamento marcado por inseguranças, desilusões amorosas e dependência emocional. Ainda sobre as composições, Nairo comenta que “CULPADO” foi a que teve mais dificuldade para escrever. “‘CULPADO’ com certeza foi a mais difícil e mais fácil de compor. Difícil por ser bem pessoal. Mas foi bem fácil. ‘MUSA DO CALÇADÃO’ foi escrita no mesmo dia de ‘CULPADO’. Eu acordei, coloquei um beat e antes de levantar eu escrevi ‘MUSA DO CALÇADÃO’.”, revela. 

O cantor revela ainda que não consegue definir a favorita do projeto. “Todas mostram um pouco de mim. E amo todas. Se for ter que escolher, eu escolho três: ‘MENTIRA’, ‘CULPADO’ e ‘NÃO ERA PRA SER’. Essa última por ser escrita com pessoas que me ensinaram e me ensinam muito até hoje.”, finaliza.

Com composições gravadas nas vozes de artistas como Anitta e Cláudia Leitte e participando do processo criativo de futuros trabalhos de nomes como Juliette, Priscila Alcântara entre outros, Nairo comenta que já vinha trabalhando nas faixas antes mesmo do EP ter um nome. “A composição do EP já vem acontecendo desde antes de existir a ideia de produzir, lançar e até escolher o nome do projeto.”, revela.

“A faixa “MENTIRA”, por exemplo, foi escrita num camping em São Paulo. Eu e meu irmão compusemos em 15 minutos. “MOLETOM” escrevi numa sessão com uns amigos no Rio de Janeiro. Era uma música que eu sempre cantava sozinho e quando veio a ideia de lançar o EP eu lembrei dela e vi que se encaixava no roteiro da história que eu queria contar. Daí, produzimos e minha irmã Carolzinha escreveu uma parte B pra música. E assim foi.”, continuou.

Nairo também assina composições para outros artistas e revela que tudo lhe inspira a escrever novas canções. “Tudo me inspira a compor. O dia a dia, sentimentos, meus amigos. E pra compor para outros artistas, eu assemelho os sentimentos às histórias e ideias. Escrevo o pessoal e às vezes as histórias coincidem. Mas abraçar a ideia ou não. Fica a mercê dos artistas. Independente de tudo. Fico feliz por ter a oportunidade de mostrar minhas ideias e na maioria das vezes os artistas abraçaram as ideias. Às vezes me apego. E se o artista não gosta. Pego pra mim. Pode até fazer parte de projetos pro meu artístico [risos]. ‘Mentira’ foi uma ideia de camping. ‘Superficial’ também nasceu em um camping.”

Após o lançamento do EP, Nairo se prepara para ainda mais músicas e novos projetos nos próximos meses. “Para esses próximos meses, esperem muita música, muita composição, muitos projetos. Estou planejando projetos fora da caixa, apresentações, contradições e composições para mim e outros artistas. Espero poder continuar a aprender mais com a música e sobre música. Sinto que tô só começando essa jornada. Então esperem construções e desconstruções. Esperem música. Me esperem.”, revela.

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Escrita por Otavio Pinheiro