A grupo brasiliense Preto & Branco lançou em dezembro o “Ísis”, segundo álbum da carreira. O projeto de 13 faixas traz canções que reforçam a versatilidade musical dos artistas e está disponível nas plataformas digitais.
“Mostra que somos versáteis e que não vamos nos limitar a nada na hora de criar, e o mais importante não vamos limitar público, e obviamente isso muda tudo nas estratégias, conceitos e tudo mais. Além do álbum contar com faixas muito diferentes (porém, no mesmo universo), a gente fez todo um enredo de como a história por trás desse álbum seria, até porque viemos pra quebrar barreiras entre gêneros musicais, etnias, religião e construir conceito de vida com liberdade pra quem nos escuta.”, contam os músicos.
Os artistas contam ainda que cada canção que faz parte do projeto foi muito bem pensada. “Todas às faixas do Ísis são muito valorizadas e admiradas por nós. […] O projeto inicialmente tinha 18 faixas, foi reduzido pra 10 e acabou fechando em 13, ou seja, tudo extremamente conversado 500x.”, dizem.
Formado por um grupo de amigos que compartilham o amor pela música, o Preto & Branco nasceu com o Zero e o Torvick, que se conheceram na escola. Puzzo também estudava na mesma escola e entrou em seguida. Dudu, que a gente conheceu com a vida. “Nada acontece por acaso e ninguém entra na nossa vida sem um motivo.”, dizem.
O primeiro álbum de estúdio do grupo foi lançado em 2018, o T.R.A.P, abreviação de Trazendo Razões aos Pecados. O projeto alcançou aproximadamente oito milhões de streams nas principais plataformas digitais fazendo com que o grupo ganhasse notoriedade dentro do cenário musical e chamassem a atenção do público.
Sobre o processo de composição, o Preto & Branco comenta que é muito pessoal e que qualidade é algo que levam muito em conta. “É muito pessoal, a gente acredita que qualidade é algo indispensável, então sempre no fundo o foco é se mostrar qualificado pro mercado, mas isso claro que na parte profissional, acho que além dos artistas que inspiram a gente, o fator sentimento é algo que nunca fica fora dessa equação de construir um projeto”, contam.
“Nossas referências são as mais variáveis possíveis por a gente trabalhar de forma muito versátil, e por a gente conviver muito e compartilhar bastante conhecimento, acaba que mistura um pouco as ideias de cada um”, dizem os artistas que completam dizendo que são influenciados tanto por diretores de cinema, como Tarantino, produtores musicais, como Mike Dean e Dudu Borges, e artistas, como Travis Scott, Justin Bieber, Kevin o Chris, J Balvin e muitos outros.
Reforçando ainda mais a versatilidade, os artistas contam que gostam de pensar em coisas que fujam do óbvio quando se fala também em fazer parcerias. “A gente se amarra em fugir do comum e tentar umas paradas doidas, um feat com o Falamansa por exemplo seria algo totalmente fora da curva que a gente se amarraria em fazer, mas com galeras do rap e trap acho que é o Igu e o Matuê seriam trampos bem daora”, contam.
Para este ano, os artistas adiantam que diferente dos anos anteriores, não haverá lançamento de um novo álbum e que irão trabalhar em novos singles começando já desde mês. “2019 foi um ano de muito aprendizado e preparação, 2020 a gente quer tomar a cena. Os três anos que tamo ai serviram sinistro pra gente chegar onde a gente tá, e acho que essa nova década vai vir com muita coisa boa. Esse ano não tem álbum (igual em 2018 e 2019), mas vão ter singles e projetos muito bem trabalhados, começando já em janeiro.”, disseram.
O Preto & Branco agradece ainda a todos que os acompanham, que seguem e apoiam. “A gente queria agradecer MUITO todo mundo que acompanha a gente, manda mensagem e se identifica com o som, vocês são a razão de tudo. Acreditem no sonho de vocês que tudo é possível quando se quer de verdade. Que esse novo ano traga muita força e energia pra todos!”.