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Henry Cavill fala sobre possível sequência de homem de aço e se desculpa por polêmica a respeito do movimento #MeToo

O ator Henry Cavill, conhecido por ser o novo Super Homem da DC, está a pleno vapor divulgando o atual trabalho em “Missão Impossível – Efeito Fallout”. Mas não é só por esses papéis que ele está sendo falado. Depois de diversas declarações machistas a respeito do movimento feminino de artistas #MeToo em uma reportagem publicada no último dia 10, o galã perdeu todo o encanto e foi alvo de muitas críticas nas redes sociais.

No recente lançamento do filme com Tom Cruise, o americano contou ao Square Mile como o personagem virá na sequência de “Homem de aço” (2013). Segundo ele, as consequências das escolhas do primeiro longa não passarão desapercebidas:

“Nós não tivemos a oportunidade de mostrar isso, o ‘estou pronto para ser o Superman agora e estou pronto para mostrar ao mundo os melhores exemplos’. É daí que vem seu verdadeiro super-poder: ele faz as pessoas acreditarem em si mesmas. É uma pena, porque teria sido bom, e teria complementado muito bem com a seriedade e a profundidade de ‘Homem de Aço’”.

Nós já imaginávamos a confirmação de Henry em uma continuação do herói, mas rumores apontam que o universo da DC irá se misturar. Talvez Superman apareça em “Aquaman”, que estreia aqui no Brasil no dia 13 de dezembro. Além disso, também se especula que o personagem contracene com Zachary Levi em “Shazam!”, que chegará às telonas em abril de 2019.

Mas não vamos esquecer dos últimos acontecimentos envolvendo o ator!

Cavill insinuou em comunicado ao Hollywood Reporter que foi mal interpretado pela revista “QG Australiana”, a quem deu uma entrevista sexista. Segundo ele, há a esperança de poder se posicionar daqui para frente sobre o feminismo demonstrando o quanto o apoia – ah, tá.

‘Tenho acompanhado a reação das pessoas sobre uma reportagem, especialmente a respeito do que sinto sobre namorar e o movimento #MeToo. Eu apenas gostaria de me desculpar sobre qualquer confusão e mal entendido que isso possa ter gerado. Ser insensível não era, de forma alguma, a minha intenção. Queria esclarecer e confirmar para todo mundo que eu sempre tive o máximo respeito pelas mulheres, e sempre vou ter. Essa experiência me ensinou uma lição valiosa sobre o contexto e a nuance das liberdades editoriais. Eu espero poder esclarecer a minha posição no futuro em relação a um assunto que é tão importante e no qual eu apoio de todo o meu coração’. 

Na matéria, o ator teria dito que tem receio de se aproximar de mulher por ser possivelmente chamado de estuprador. Por isso, ele teria dificuldades de se relacionar. Além de, claro, romantizar o estilo dito como “tradicional” dos homens tomando iniciativa.

“As coisas tem que mudar, claro… Mas tem algo maravilhoso em cortejar uma mulher. Acho que ela tem que ser paquerada e conquistada. Mas talvez seja antiquado eu pensar assim. É muito difícil fazer isso se há certas regras estabelecidas. Porque senão é tipo: ‘Bom, eu não quero ir lá falar com ela, porque vou ser chamado de estuprador ou algo do tipo. E aí você fica tipo ‘Esquece, vou ligar para a minha ex-namorada e insistir em um relacionamento que nunca dará certo de verdade’. Agora você não pode insistir com alguém além do “não”. É tipo “ok, tudo bem”. Mas então elas [mulheres] dizem: “ah, por que você desistiu”. E respondo: Bom, por que eu não queria ir para a cadeia?”. Se sou uma figura pública e vou flertar com alguém, quem sabe o que pode acontecer?'”

Saiba mais sobre o #MeToo

Para saber mais sobre “Shazam!”, confira a matéria aqui. 

 

 

 

 

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Escrita por Rafaela Oliveira

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