A sequência de Battlefield vai ser a respeito da segunda guerra mundial novamente, conforme o trailer divulgado no dia 23 de maio. Mas dessa vez, um pequeno detalhe gerou o movimento #notmybattlefield, no Twitter. A polêmica em torno do jogo, pasmem, é sobre a inclusão de mulheres no jogo. Mas a Electronic Arts lançou um “atura ou surta”. Até porque, amores, é só não comprar se não gostou – se o socialismo for legalizado, cenas como essa serão frequentes.
Os fãs da franquia se dividiram em quem apoiava a decisão inclusiva do enredo e em quem não entendeu o propósito do game. Em entrevista ao Gamsutra, o diretor de criação da EA, Patrick Söderlund, afirmou que não vão ceder ao machismo e pretendem manter as personagens femininas. “Nós nos erguemos em favor da causa, porque eu acho que essas pessoas que não entendem os fatos, bom, elas têm duas escolhas: ou aceitem, ou não comprem o jogo. Eu estou tranquilo com qualquer uma das duas opções”, militou todo o feministo.
Segundo Patrick, a iniciativa veio de uma fala da própria filha, de 13 anos. Ela estaria jogando Fortnite enquanto pensava sobre a visão das pessoas sobre mulheres gamers. Para ele, a crítica do público quanto a essa representação feminina é ‘falta de instrução’, provando, assim, a inteligência da menina.
O diretor da produtora também se manifestou nas redes sociais. Oskar Gabrielson afirmou: “nós queremos que ‘Battlefield 5’ represente todos aqueles que fizeram parte desse grande drama da história humana, e dar aos jogadores a opção de escolher e personalizar os personagens com os quais eles jogam”.
We want Battlefield V to represent all those who were a part of the greatest drama in human history, and give players choice to choose and customize the characters they play with.
— Oskar Gabrielson (@ogabrielson) May 25, 2018
Esperamos que as vendas se saiam bem. Battlefield V vai ser lançado no dia 19 de outubro, para PlayStation 4, Xbox One e PC. Confira o trailer: