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Marcos Mion fala sobre “MMA: Meu Melhor Amigo” e sua trajetória no filme que aborda autismo, paternidade e redenção

Foto: Victor Pollak

Marcos Mion recebeu a imprensa nesta terça-feira, 14, para conversar sobre o filme “MMA: Meu Melhor Amigo”, onde vive um lutador de MMA em busca de redenção pessoal e profissional. A produção estreou nos cinemas nesta quinta-feira, dia 16 de janeiro, e promete emocionar o público com uma trama que mescla ação, drama e superação.

Em “MMA: Meu Melhor Amigo”, acompanhamos a trajetória de Max Machadada (Marcos Mion), um renomado campeão de MMA que enfrenta o declínio de sua carreira devido a uma grave lesão no ombro. Afastado dos ringues, Max descobre inesperadamente que é pai de um menino autista de 8 anos. Diante dessa revelação, ele se depara com dois grandes desafios: compreender e conquistar o afeto de seu filho, enquanto se prepara para a maior luta de sua vida, buscando uma última chance de redenção no esporte. O filme aborda temas como paternidade, superação e a ressignificação de valores pessoais.

Marcos Mion, ao comentar sobre a produção, afirmou: “A conscientização sobre o autismo: essa foi a força motora de todo o projeto, foi a chama que fez tudo acontecer. Porque entendo como o meu propósito de vida ser porta-voz do meu filho e, consequentemente, dos mais de dois milhões de autistas do nosso país. Mas o filme tem muitas camadas, e o autismo é uma delas. Gosto de falar que esse filme é uma homenagem à família, às relações familiares. Acredito que a relação familiar é o grande centro, o cerne do filme. Não à toa insisto tanto na frase ‘um homem que não luta por sua família não luta por mais nada’”, ressaltou Mion na coletiva a qual a Poltrona Vip esteve presente.

Pai de Romeo, que vive com TEA, Mion comenta que a relação com o filho refletiu em algumas das cenas do filme. “Tem uma em particular que gosto de destacar – e que as pessoas não percebem por ser uma coisa tão corriqueira na vida da maioria dos pais com seus filhos –, que eu gosto de reforçar para as pessoas entenderem aquele momento. O Romeo, quando era pequeno, não aceitava o abraço. Poxa, para um pai isso machuca muito. Para um pai, não poder ter o abraço do seu filho, aquele afeto de peito com peito, é muito dolorido, e muitos pais passam por isso. Tem a cena que é tristemente bonita, onde o Max rouba um abraço do Bruno enquanto ele dorme. É uma coisa que eu fiz muitas vezes com meu filho.”, conta.

O jovem Guilherme Tavares, que dá vida a Bruno, recebeu muitos elogios por sua performance. Tanto Mion quanto Alvarenga enfatizaram que, sem o talento do ator mirim, o filme não teria saído do papel. “Eu e minha mãe assistimos a filmes, séries e vídeos que as mães postavam no dia a dia sobre crianças com autismo. Eu também tinha três amigos da escola que eram autistas, cada um em um nível: um no nível 3, outro no nível 2 e outro no nível 1. Foi assim que construí o Bruno.”, contou o ator sobre a preparação. 

Por fim, Mion expressou o desejo de uma possível sequência do filme, dizendo que adoraria retornar ao personagem, mesmo que isso significasse outro desafio físico. “Tomara que sim, seria uma coisa que eu iria adorar. Quer dizer, eu ia sofrer muito, botar aquele shape de novo, mas quem sabe, vamos ver como vai ser o primeiro. Mas vontade não falta!”, concluiu o ator.

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Escrita por Otavio Pinheiro