Na última segunda (18) o TIDAL, plataforma global de streaming de música e entretenimento, lançou o novo episódio da série For the Cultura Brasil. Falando sobre carreira, cultura, lançamentos e vida pessoal, o entrevistado da vez é Matuê, um dos maiores nomes do trap brasileiro. Para conferir a entrevista na íntegra, os assinantes do TIDAL podem clicar aqui.
O subgênero do rap, nascido nos anos 2000 bem conhecido entre jovens de 15 a 25 anos, é caracterizado por uma combinação de ritmos, sons, onomatopeias e instrumentos, e já é trilha sonora de muitas festas em grandes centros urbanos. A temática percorre por questões sociais e assuntos polêmicos, como política e drogas, buscando trazer reflexões e eventuais mudanças na sociedade.
O cearense Matuê, 26, ficou conhecido com o single “RBN”, lançado em 2016, e, desde então, vem ganhando notoriedade entre os fãs, comprovada por clipes que atingem milhões de visualizações. O artista nascido em Fortaleza e criado em Oakland, Califórnia, conta em entrevista para o TIDAL sobre sua trajetória na música, suas influências musicais, como ganhou visibilidade e como funciona o processo de criação de suas músicas e clipes, que acontece simultaneamente.
“Geralmente eu faço tudo na hora. Normalmente, eu já tenho um instrumental e um beat, abro o insert do microfone, dou play e vai. Da mesma forma que crio a música, eu crio o audiovisual, é um lance freestyle. Ao pensar a música, já consigo pensar como o clipe ficará pronto”. Durante a entrevista, o trapper revela ter iniciado a sua carreira com a criação de uma produtora musical, a “30 pra 1”, da onde nascem as suas produções audiovisuais.
“O trap é a música da juventude, o que a galera quer ouvir, e que fala sobre a vivência dos jovens”. Aproveitando esse momento áureo de sua carreira, Matuê revela um desejo: se tornar o número 1 em todas as áreas. “Lancei Kenny G e foi a música número 4, agora eu quero lançar a número 1”, completa.