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Nem o talento de Michael Fassbender pôde salvar “Alien: Covenant” completamente | Crítica

Alien: Covenant“, mais um filme da famosa franquia “Alien” do diretor e produtor Ridley Scott, foi lançado hoje (11) nos cinemas brasileiros e nós já temos nosso veredito. O filme é sequência do filme divisor de opiniões “Prometheus” (2012) e mostra uma tripulação em busca de um planeta com as mesmas características da Terra para uma neocolonização.

Na trama, a tripulação composta de casais da nave Covenant estão em sono criogênico enquanto viajam pelo espaço para o seu próximo destino, o planeta Origae-6, que pode ter as condições necessárias para abrigar os humanos. Walter, personagem interpretado por Michael Fassbender, é um androide que acompanha a tripulação e além de cuidar da nave enquanto eles estão adormecidos, cuida da segurança de todos. Mas um acidente no meio do espaço atinge a Covenant, abalando as estruturas da nave e matando algumas das pessoas a bordo, obrigando Walter a despertar as outras. Em meio aos consertos necessários, eles descobrem que nas proximidades há um planeta desconhecido, que abrigaria as condições necessárias para ser colonizado.

Chegando ao novo planeta, eles se deparam com uma atmosfera muito semelhante a da Terra e começam a investigar o lugar até que encontram vestígios de uma civilização alien. Desconhecendo os perigos do local, alguns dos tripulantes são infectados por algum tipo de vírus, que acaba usando-os como hospedeiros para se desenvolverem e os matando logo após saírem dos seus corpos. Em meio ao ataque alien, David, mais um personagem interpretado por Fassbender, aparece para ajudar a tripulação.

Personagens

Por mais que a ideia de colocar casais para compor os personagens do grupo fosse legal, neste quesito, o filme deixou um pouco a desejar. A produção segue com personagens fracos durante toda a trama, mas o destaque maior vai para Michael Fassbender que conseguiu fazer um belíssimo trabalho atuando como dois personagens com personalidades totalmente distintas. Fassbander interpretou Walter, o androide que cuidava da nave Covenant e de toda tripulação, e David, androide sobrevivente do Prometeus. Como disse acima, o encontro dos personagens acontece quando a nave chega ao planeta desconhecido e no início David aparece para ajudar a tripulação, mas com o decorrer do filme se mostra bem menos amigável e confiável que o esperado. O destaque menor desse filme da franquia vai para a personagem vivida por Katherine Waterston, a Daniels. que é uma daquelas personagens que a gente espera que ela dê uma reviravolta, é dada a oportunidade, mas não convence.

Desfecho

Mais um quesito que poderia ter sido melhor, foi o desfecho. Depois de toda cena de ação no final e de tudo que os personagens passaram, ficou meio provável o que aconteceria a ponto da pessoa deduzir que a última cena seria de tal maneira e acertar em cheio. Porém, isso não torna o filme um desastre, mas mostra que às vezes o clichê é o suficiente para fazer com que as pessoas voltem ao cinema para assistir o próximo filme.

Aliás, para os fãs da franquia, Ridley Scott já confirmou mais um filme para a coleção e as filmagens começam em 2018. Além disso, aproveitando o clima de estreia do sexto filme da franquia, a Editora LeYa acabou de lançar “Alien: Rio de Sofrimento“. O terceiro livro da série (oficial do universo expandido Alien) escrita por Christopher Golden se passa entre os filmes “Alien: O Oitavo Passageiro” e “Alien: O Resgate“.

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Escrita por Otavio Pinheiro