Adoração, violência de gênero, transexualismo e vícios serão alguns dos temas abordados na segunda temporada de #MeChamadeBruna, que estreia no próximo dia 22 de outubro, às 22:45, na Fox Premium 1. Na semana anterior à estreia o sinal da Fox Premium estará aberto para a exibição dos episódios da primeira temporada.
Já no primeiro episódio da nova temporada podemos ver uma uma Bruna diferente, mais independente e segura, mas com alguns conflitos. Diferente da primeira temporada, que mostrava o início de Bruna como garota de programa, na segunda ela já adquiriu uma carreira de acompanhante de luxo. Morando sozinha e movida pela ambição de adquirir notoriedade, criou um blog que fará com que ela fique cada vez mais conhecida e desejada; porém a fama pode cobrar um alto preço e a levar por um perigoso caminho de autodestruição.
Os conflitos internos de Bruna estarão em alta na segunda temporada e terão alguns personagens que que serão introduzidos para mexer com a sua cabeça. Uma delas é Miranda, uma jornalista lésbica vivida por Maitê Proença, que que irá se envolver com Bruna deixando-a ainda com mais vontade de fama. Já Marcelo, personagem de Gabriel Godoy, irá mexer com a cabeça da moça e fazê-la pensar no que deixou pra trás. “O Marcelo representa um pouco o resgate dela, Raquel, o lado menina. A personagem da Miranda representa a Bruna Surfistinha, como se chamasse ela: ‘vem pra cá’, ‘vem pra fama, vem que eu te mostro’.“, revelou Maria Bopp quando questionada sobre como os personagens afetarão a Bruna nessa nova temporada. “Quanto mais ela acha que quer ser Bruna Surfistinha e que isso via preencher as necessidades dela, mais isso afasta dela da real necessidade que ela quer, que talvez seja o contato com a raiz dela, seja com os pais ou com a adolescência meio interrompida dela, quando ela decidiu sair de casa.”, explicou.
Durante a coletiva de imprensa, a atriz comentou sobre como se sente ao fazer cenas mais quentes nesta segunda temporada afirmando que não considera seu papel fácil justamente por motivos de sexo e exposição do corpo, mas garante que conquistou isso na temporada anterior. “Eu acho que isso é um território já conquistado, me sinto muito à vontade em cenas de sexo, de nudez, óbvio que existe um cuidado dos diretores, que foram muito parceiros em todas essas cenas, mas a segunda temporada tem uma carga dramática imensa, o meu espectro como atriz aumentou muito, a gente tem cenas dificílimas nessa temporada que não tem a ver com sexo, tem a ver com a carga dramática.”, confessou.
A nova fase do programa tem a intenção de fidelizar as pessoas que já assistem e trazer um público totalmente novo interessado na história de Bruna, que ao contrário do que muita gente possa imaginar, não é só sobre sexo, mas um retrato sobre os conflitos internos vividos por ela nessa dualidade tão viva nas cenas. Mas, todos os conflitos não se concentram só na protagonista, eles se estendem para outros personagens. Georgete, personagem de Stella Rabello que veio da temporada anterior, teve um destaque bem grande e talvez possa ser considerado a cena com maior carga dramática do primeiro episódio da segunda temporada.
#MeChamaDeBruna, série mais assistida na América Latina na história da Fox Networks Group Latin America, ficando atrás apenas de The Walking Dead, foi nomeada em 2016 como “Melhor Minisérie” no Prêmio APCA (Assossiação Paulista de Críticos de Arte). Quem dirige esta segunda temporada é o argentino Octavio Scopelliti e Pedro Amorim. O roteiro ficou por conta de Rosane Lima, Aurélio Aragão, Chris Alcazar e Teresa Frota.