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“O Menino Mais Rico Do Mundo” estreia na Nickelodeon

A nova série live-action “O Menino Mais Rico Do Mundo” estreia na Nickelodeon nesta segunda-feira (19). A produção é uma adaptação de “João, O Menino Mais Rico do Mundo”, livro de(Francisco Abreu). Serão dois episódios por dia, de segunda à sexta-feira, às 11h50 na Nickelodeon.

O Menino Mais Rico Do Mundo” é uma série encantadora que traz o olhar de João sobre as questões que surgem em seu caminho, além de mostrar a maneira em que ele enxerga o mundo e lida com todos os desafios. A história segue as suas aventuras ao lado de seus inseparáveis amigos Tina e Gael, na tranquila Vila dos Bem-te-vis. Em meio a brincadeiras, o trio enfrenta situações que revelam a importância da amizade, da criatividade e da solidariedade.

Em 26 episódios, a série mostra como ressignificar as dificuldades, como a perda do avô de João, e traz temas importantes de maneira lúdica. Além de abordar a reciclagem de livros, a produção também mostra como reciclar o amor, o olhar para o próximo, a amizade e os relacionamentos.

Heitor Silva, Helena Bougleux e Enzo Rosetti formam o time de protagonistas de O Menino Mais Rico Do Mundo” e dão vida a João, Tina e Gael, respectivamente. Além deles, também integram ao elenco Yohana Back, Tásia d’Paula, Jully Rocha, Vinícius Domingues, Carlos Mariano e Rai Teichimam.

Sobre os desafios de interpretar o personagem João, Heitor garante que não encontrou tantas dificuldades para interpretar o personagem. “Eu fui desenvolvendo conforme o texto, conforme os ensaios. Não dá pra dizer que foi extremamente fácil, não dá pra dizer que eu decorei tudo de primeira, fora que a Bete também me deu muita de um auxílio, a gente ensaiava também um pouquinho antes, mas também não foi extremamente difícil pra mim, não teve tanta dificuldade como eu pensei que teria”, disse o ator. 

“Lógico que tudo que eu for fazer, claro que vai ter pelo menos um pouco de dificuldade, mas eu acho que eu fui me desenvolvendo muito bem durante essa série.”, completou.

Helena concordou com Heitor sobre o trabalho e revelou que se identificou muito com a personagem, o que tornou mais fácil interpretá-la. “A Bete deu um auxílio pra todos nós, a produção ajudou bastante também, mas pra mim não foi muito difícil, porque eu consegui me identificar muito bem com a Tina, porque eu acho que quando você se identifica com o personagem, fica mais fácil de você fazer ele bem, né?”, disse. 

“E eu me identifiquei com a Tina, porque ela protege os amigos, ela protege a família, eu também, ela tem uma família que ajuda muito ela, tem vários amigos legais, ela se ama, ama o cabelo, ela é muito confiante, destemida. Então, eu me identifiquei bastante, além dela ser uma menina muito feliz. Fazer um personagem que é feliz é muito mais fácil, né?”, completou.

“Pra mim foi uma experiência incrível, porque foi o primeiro grande trabalho, né? Nunca tinha feito uma série nem um curto, um longa, nada disso, então foi um desafio grande. No começo, eu achava que, meu Deus, eu tinha que me matar de estudar, mas na verdade é só você deixar um negócio que é leve, graças a Beth, ao Xá, a Rai, que foi a nossa professora, foi muito mais fácil, porque a gente conseguiu aprender como fazer melhor, de jeito melhor, como ensaiar o texto de jeito melhor, então, e com esse elenco maravilhoso fica muito mais fácil.”, revela Enzo.

Livro, teatro e agora série de tv

contou mais sobre a produção e revelou que o enredo nasceu de um sonho. “O livro derivou de um espetáculo, e o espetáculo veio de um sonho que eu tive. Eu tive um sonho que eu estava no banco de trás de um carro e a  Bete [Rodrigues] estava dirigindo esse carro, e eu perguntava pra ela o que eu ia escrever no próximo trabalho, e ela falou, ‘Vai, escreva a verdade’.”

A partir daí, Xá começou a contar a história através de um catador de papel e levou ao teatro ao lado de  Bete Rodrigues. “Quando estava pronto eu liguei pra ela e a gente montou o espetáculo. Depois a gente adaptou um livro com ilustrações de André Coelho. Esse livro foi editado pela Terceiro Nome e aí o personagem já tinha se tornado uma criança, e aí quando eu vi essa criança eu disse ‘Cara, vamos virar uma série’”, contou o autor.

Com a vontade de que a história virasse série, Xá e Bete se juntaram para desenvolver o projeto, que teve produção da Na Laje Filmes. “Me reuni com a Beth e a gente começou a desenvolver como série, para que esse menino ganhasse mais vitalidade, liberdade, alegria, que fosse um menino bem de infância mesmo, sabe? Essa infância que faz sujeira nas dobras do corpo de tanto correr, de tanto brincar. E aí a gente adaptou em série, e aí chamamos, produção da Na Laje, e Na Laje produzir, topou produzir essa empreitada da quarentena e tudo mais, e aí virou essa série. A inspiração é a infância, não tem jeito, é a criança atenta feliz.”, completou.

Direção cheia de afeto

“Foi fácil e foi difícil”, descreveu Bete sobre estar no comando da produção. “A gente tinha muita conversa, tinha chamar de canto, tinha uns ensaios um pouco mais demorados para a gente alcançar. Então, teve um trabalho, como todo trabalho de televisão, ou de filme.”, completou sobre a relação com as crianças.

“Tem um trabalho que é exaustivo, que é a repetição, mas assim, eu acho que eles conseguiam alcançar. Eles tinham facilidade de compreender o pedido da direção e das necessidades, e isso foi realmente fácil […] Foi muito gostoso porque também tinha muito afeto para falar as coisas, mesmo quando eu ia dar bronca, eu acho que a gente tinha uma relação muito afetuosa, desde o começo, não só com eles, mas com toda a equipe, com todo o resto do elenco.”, detalhou.

“Eu acho que foi uma produção muito sortuda, muito abençoada, porque eu não lembro um dia que eu saí frustrada da gravação. Eu acho que a Na Lage deu um suporte bem bom para a equipe, para todo mundo, e parte da equipe, obviamente, então eu acho que as escolhas foram bem feitas, eu acho que o resultado foi bom, e o dia a dia era gostoso estar junto. Eu lembro que eu acordava às cinco da manhã e tinha muito prazer em correr para o set e não tinha vontade de terminar.”, finalizou Bete, que guarda os roteiros como recordação.

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Escrita por Otavio Pinheiro