Miley Cyrus é uma artista que se reinventa a cada lançamento. Se pararmos para pensar, é muito difícil acreditar que a mesma menina que cantou em Hannah Montana, fez o termo “twerk” ser um dos mais pesquisados em 2013. Durante sua carreira, Cyrus já fez de tudo: cantou, dançou, mas, mais importante que isso, se reinventou sempre que necessário.
Crescida no “maravilhoso” mundo da Disney, a cantora se viu, com apenas 14 anos, milionária. Com seu suor. Sem o dinheiro dos pais. Lançou álbum atrás de álbum e, ao fim de seu programa, nos mostrou uma imagem diferente da que estávamos acostumados. A era “Can’t Be Tamed” é a primeira de sua carreira totalmente sem laços com a Disney. E isso é visível.
Com trajes e letras mais ousados, Miley chocou os Estados Unidos. Porém, foi em 2013 que a queridinha da América perdeu esse título para, no lugar, ser, juntamente com Rihanna, a pior influência que os pais acreditavam que seus filhos poderiam ter. Afiada nas respostas, chegou a comentar esse título, na época. “Quem tem que se preocupar com a educação dos seus filhos são vocês”, disse. E ela estava certa.
Em junho de 2013, com o lançamento de “We Can’t Stop”, a americana mostrou quem realmente era: uma jovem que só queria se divertir. Na real, não somos todos assim? Com o lançamento dos clipes de “Wrecking Ball”, em setembro, e “Adore You”, em dezembro, onde aparecia nua e se masturbando, respectivamente, a cantora não dava a mínima para o que a sociedade comentava sobre ela. Talentosíssima, as apresentações ao vivo mostravam seu potencial: ela PODE cantar. Com os cabelos raspados e usando menos roupa a cada apresentação, Miley polemizou e, querendo você ou não, dominou o ano, musicalmente falando.
Dois anos mais tarde, em agosto de 2015, ela, que havia terminado a turnê “Bangerz” há pouco tempo, já tratou de lançar um novo álbum, por conta própria, gratuito, em parceria com a banda The Flaming Lips: “Miley Cyrus & Her Dead Petz”.
Inicialmente, a cantora teria entregado o material à gravadora, que se recusou a lançar o mesmo comercialmente, por ser “alternativo demais”. Cantando basicamente sobre drogas e desilusões amorosas da forma mais psicodélica possível, realmente, o disco, provavelmente, não se daria bem nos charts ao redor do mundo. Mas isso não quer dizer que o mesmo não fez sucesso: foi o primeiro álbum da história a alcançar a marca de 100 milhões de reproduções no SoundCloud.
Sumida da mídia desde então, aparecendo apenas no The Voice (onde foi jurada durante uma temporada e será mais uma no segundo semestre), Miley trabalhou fortemente na limpeza de sua imagem. Noiva de Liam Hemsworth, a cantora só aparecia em suas redes sociais para fazer campanha para seus candidatos no programa de calouros e mostrar seus animais.
Confirmada em uma série de festivais que começam no sábado que vem (13), é praticamente certo falar que, entre essas duas semanas, teremos algum novo single da cantora. Perez Hilton, famoso blogueiro que não costuma errar em previsões, disse isso em suas redes sociais.
.@MileyCyrus is performing at #WangoTango next weekend! So rumor is she's dropping her comeback pop single this Friday or next!!! YES!!! pic.twitter.com/mp49srLaLi
— Perez (@ThePerezHilton) 1 de maio de 2017
Em um ano que tem tudo para ser marcado por grandes retornos (novo 2013?), Miley Cyrus é um nome figurando em praticamente todas as listas de “mais aguardados de 2017”. O que ela está preparando é algo impossível de se imaginar. Algo mais parecido com “Bangerz” ou “Her Dead Petz”? Ou ela volta às raízes e vem com influências do rock e do country?
Independente disso, uma coisa sabemos: ela tem tudo para fazer desse ano o seu ano. Seu retorno pode ser um “game-changing” para a música pop que estamos acostumados e que atualmente respira com a ajuda de aparelhos.
Os fãs de Miley estão tão sedentos por novas músicas que a hashtag #NewMusicMiley, constantemente, figura entre as mais populares no Twitter.
Volta, Miley! A gente nunca te pediu nada!