O ator Ray Fisher acusou, via Twitter, o diretor Joss Whedon de comportamento “nojento, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável” no set de “Liga da Justiça” (2017). Fisher afirmou que o comportamento foi endossado pelos produtores-executivos Jon Berg (ex-co-presidente de produção da Warner Bros.) e por Geoff Johns (ex-presidente e chefe criativo da DC Entertainment).
Na época, Whedon (nome que também esteve por trás de “Vingadores” e “Vingadores: Era de Ultron“) foi contratado, já durante a fase de pós-produção do longa, para substituir Zack Snyder, que teve que se afastar da produção após a morte de sua filha. Com a troca na cadeira de direção, o filme teve muitas cenas reescritas e consequentemente refilmadas. Muitas cenas vistas nos trailers não chegaram aos cinemas e outras foram adicionadas deixando o tom menos sério, descaracterizando alguns personagens como Batman e Mulher-Maravilha.
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O resultado foi uma produção classificada como caótica e rasa pela crítica especializada e, pela expectativa do estúdio, ignorada pelo grande-público. O filme foi uma decepção nas bilheterias fazendo US$ 657 milhões mundialmente, até então a pior arrecadação do recém-criado Universo DC. Desde então, os fãs clamam por uma versão que seria fiel à visão do diretor original, pedido que recentemente foi atendido e culminará no lançamento do esperado “Zack Syder’s Justice League” no serviço HBO Max em 2021.
O intérprete do Ciborgue já tinha dado a entender que a experiência no set foi negativa na segunda-feira (29), ao postar um vídeo do painel do filme na San Diego Comic-Con de 2017 em que ele exaltava Joss. Nas imagens ele chama o diretor de “um ótimo cara” e dizia que Snyder escolheu “uma boa pessoa pra terminar as coisas”. No post ele fala que gostaria de “retirar todos os pedaços dessa declaração”.
Fisher interpretou Ciborgue ao lado de Ben Affleck (Batman), Gal Gadot (Mulher-Maravilha), Jason Momoa (Aquaman), Ezra Miller (Flash), Amy Adams (Lois Lane) e Henry Cavill (Superman). Até o momento o diretor Joss Whedon não se pronunciou sobre as declarações. O produtor Jon Berg negou todas as acusações.
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