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“Vikings” celebra dez anos e estreia ao History 2

Alexander Ludwig em "Vikings" (Foto: Divulgação)

Após dez anos desde o lançamento mundial, a série “Vikings” estreia nesta segunda-feira (06) em toda a América Latina. A série vencedora do Emmy Awards conta com seis temporadas, que serão transmitidas pelo History 2, de segunda a sexta-feira, às 22h.

Para comentar mais sobre a estréia, outras novidades e curiosidades, o criador Michael Hirst se juntou aos atores Alexander Ludwig, Clive Standen, Gustaf Skarsgard e Katheryn Winnick se reuniram em coletiva de imprensa com jornalistas da América Latina, em que a Poltrona Vip esteve presente. Durante a conversa descontraída, os astros falaram mais sobre o sucesso da produção e relembraram alguns momentos especiais da série.

Ao rever algumas cenas, Hirst disse que estava emocionado ao presenciar o elenco reunido novamente e se declarou para os atores dizendo que o amor por eles é infinito. Skarsgard, que interpreta Floki, comentou sobre a dublagem do seu personagem em espanhol e brincou: “Bom, é um idioma mais bonito. Eu disse isso? Desculpem, escapou! Peço desculpas a quem fala espanhol. Tudo soa melhor em português”.

Alexander, o Björn, comentou sobre a receptividade dos fãs da America Latina. O ator marcou presença na CCXP22 e na Comic Con Medellín, em dezembro do ano passado. “Os fãs na América Latina são incríveis. Sentimos tanto amor, todo mundo é tão apaixonado! Cada vez que viajo para lá realmente me sinto muito especial por ter sido parte de algo que conectou a tanta gente. Me dá a sensação de que estou fazendo algo não só por mim, mas um trabalho que significa algo para as pessoas. Sinto isso quando estou lá, é surreal”, disse o canadense.

Criada e dirigida pelo autor dos livros que serviram de base para filmes como “Elizabeth” (1998) e “Elizabeth, a Era de Ouro” (2007) e a série “The Tudors”, “Vikings” conta a história de guerreiros, comerciantes e exploradores nórdicos do século VIII e retrata a vida na Idade Média por meio dos olhos da sociedade viking. Fundada na tradição oral nórdica e utilizando línguas mortas “ressuscitadas” para esta série, como o nórdico antigo, o latim, o francês medieval e o inglês antigo, a vibrante história de Ragnar (Travis Fimmel) revive as aventuras de um povo que atuava também como agricultores e construtores de barcos, usando tecnologia avançada para o seu tempo.

A produção tem uma precisão histórica única, já que a saga se passa na costa de Northumberland, no nordeste da Inglaterra, marco da origem da era viking. E é justamente no ano de 793 que Ragnar encarna as tradições nórdicas de devoção aos deuses – segundo a lenda, ele descende de Odin, deus da guerra e dos guerreiros.

“Pesquisei sobre as sociedades vikings que podiam ter suas propriedades, divorciar-se de seus cônjuges. E ninguém sabia isso, ou que eram muito democráticos, por exemplo. Então, eu os analisei como seres humanos, e não como emblemas do mal e da destruição, mas como homens e mulheres, que amam. [Os personagens] eram pessoas próximas, que reconhecíamos e com que podíamos ter empatia”, analisou Hirst.

Hirst comentou ainda que a conexão do público só foi possível por conta de toda a pesquisa além do que as pessoas pensam sobre vikings. “Se pensamos simplesmente em vikings, pensamos em brutalidade, matanças. Culturalmente, no resto do mundo, os vikings sempre foram considerados como o outro, como as forças sombrias que chegam à noite e roubam nossas propriedades, estupram as mulheres e são apenas pessoas más. Era o que se escrevia sobre eles, como se falava do inimigo”, afirmou.

Standen revelou que trabalhar na série é um sonho realizado: “Como ator, sempre gostei de trabalhar em dramas históricos, porque acredito que há muito mais para investigar, não só de um personagem, mas de todo um período, uma época. Essa não é simplesmente uma série em que colocamos um capacete viking ou nos mostramos como monstros do mar que invadiam os lugares. Michael contou as histórias dessas pessoas de dentro para fora”, explicou.

“Quando estamos em um processo criativo, sempre temos dúvidas, nunca sabemos se vai dar certo como esperamos. Mas, depois que estreou a primeira temporada, soubemos que havia sido um sucesso e que as pessoas gostaram. E, assim, a série continuou crescendo. Nunca poderia imaginar que se tornou o que é”, completou Skarsgard sobre o impacto que a série conquistou.

Protagonismo feminino

Katheryn Winnick, que pratica artes marciais desde a infância, é um dos grandes destaques femininos da produção e dispensou dublês nas cenas de luta para interpretar Lagertha. A canadense ainda teve a oportunidade de trabalhar na direção.

“Eu me sinto abençoada de estrear nessa função em Vikings. A equipe foi maravilhosa, realmente viramos uma família. Não vou mentir, isso despertou em mim a vontade de dirigir. Eu gostei muito da chance de contar a história de outra forma e quero seguir dirigindo mais. Vem mais coisa por aí!”, prometeu ela. 

“Foi um grande pontapé inicial para mais mulheres diretoras, roteiristas e mais personagens femininos fortes na televisão. Temos que seguir neste caminho para que haja equidade.”, disse a artista.

Além de todo o enredo e história da série, Hirst acredita ainda que Lagertha também ajudou trazer o público feminino ao longo das temporadas. “Quando começamos a trabalhar com o History Channel, era uma audiência de homens, o que interessava a eles era a Segunda Guerra e violência. Quando terminamos de gravar, a audiência estava 50/50 de homens e mulheres”, disse.

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Escrita por Otavio Pinheiro

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