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Yvie Oddly revela as participantes da décima segunda temporada de RuPaul’s Drag Race

Charlotte Rutherford / VH1

Após meses de espera e muitos rumores de nomes que estariam confirmados, foram reveladas nesta quinta (23) as participantes da décima segunda temporada de RuPaul’s Drag Race. O reality estreia no dia 28 de fevereiro e 13 queens irão disputar a coroa.

A identidade das queens foi revelada pela vencedora da última temporada, a Yvie Oddly, em uma live no Twitter. Além disso, o site Entertainment Weekly divulgou com exclusividade o perfil detalhado de cada uma das participantes dessa temporada. (Leia aqui.)

“Nossos juízes convidados de celebridades são verdadeiramente lendários. E esse elenco de rainhas é, ouso dizer, o mais talentoso que já tivemos. Quando você pensa que já viu tudo, uma nova safra de rainhas chega e assombra nossa mente novamente.”, contou RuPaul ao site.

Aiden Zhan é de Acworth, na Georgia, e se inspira em filmes de terror, Marilyn Manson e Joan Crawford. “Quando eu me apresento, não sou dançarina, adoro expressão e gosto de me emocionar.”, conta a queen, que é descrita como auto-suficiente e muito quieta.

Brita é uma das queens mais famosas de New York, nos Estados Unidos. A participante já trabalhou como dançarina de apoio de Katy Perry na performance de Swish Swish do Saturday Night Live e quando Adele e Jennifer Lawrence foram filmadas em um bar em Manhattan, elas estavam lá para ver a Brita. “Elas disseram que vieram me ver e, em seguida, Adele me pediu para fazer sua festa de aniversário. Ela também me pediu para fazer a despedida de solteira de Jennifer, mas eu não pude porque estava filmando a 12ª temporada!”, diz Brita. “Seu próximo casamento, seu próximo álbum, eu estou lá, Adele!”.

Crystal Methyd é de Springfield, no Missouri. “Com o meu nome, talvez seja ‘inapropriado’, ou as pessoas pensam que eu vou ser desagradável ou nojenta. A metanfetamina (meth) é uma questão onde eu moro, então eu queria representar minha cidade natal e conscientizar, mas drag é apenas cuidar um do outro e amar um ao outro”, diz ela. Crystal é reconhecida por figurinos peculiares, maquiagens extravagantes e senso de humor.

A queen Dahlia Sin é de Los Angeles, na Califórnia, e filha da ex-participante Aja. “Ela me colocou na rua pela primeira vez há sete anos”, diz Sin sobre a mãe. “Eu era garoto de clube por dois anos, depois passei a fazer mais drag.”. A marca da queen é esbanjar urbanidade e sensualidade.

Gigi Goode também é uma queen de L.A. Fashionista, a participante conta que as grandes inspirações da vida não eram as grandes divas pop, mas sim as mulheres nas ilustrações fazendo poses insanas e usando as coisas mais incríveis. “Eu estico meus tornozelos de uma maneira que eu possa colocá-los assim, e definitivamente não é bom para mim, mas é a beleza irrealista que eu tento dificilmente alcançar ”, explica ela.

Heidi N Closet é de Ramseur, na Carolina do Norte, e possui uma personalidade cativante. A queen já participou de vários concursos e garante que ajuda as outras queens. “Ajudo outras garotas, porque se eu vou ganhar, quero que você também esteja no seu melhor.”, diz Closet. “Eu cresci com a sensação de que tudo o que estava fazendo estava errado, então isso me afetou bastante. Tipo, por que eu sou assim? Por que estou aprendendo que tudo o que sinto está errado e que vou para o inferno por ser quem sou? Eu tenho um irmão mais velho, ela é uma mulher trans e ela era uma porta de entrada para eu entender as coisas sobre mim e ver o outro lado do que eu sou.”, completou Heidi sobre a infância e criação cristã.

Jackie Cox é de New York e possui muito senso de humor. A queen acredita que toda essa natureza cômica pode ajudar a curar as divisões dentro e fora do programa. “Algumas pessoas vêem [drag queens] como palhaços da comunidade, mas eu nos vejo como guias espirituais. Estamos aqui para ajudar a curar as divisões, e a comédia é uma ótima maneira de fazer isso ”, diz Cox, que adora escrever seus próprios shows e trazê-los à vida.

Jaida Essence Hall vem de Milwaukee, no Wisconsin, e combina uma deslumbrante mistura de criações assustadoras de personagens com a beleza clássica dos concursos para criar uma rainha híbrida que pode fazer tudo. “Se você sente que hoje quer ser o Grinch, então, baby, seja o Grinch. Drag é tudo sobre expressão. O que quer que eu esteja sentindo, eu deixo escapar.”, diz a queen. Muito focada, Hall se diz muito profissional e acredita que drag é a personificação de ser quem você quer ser.

Uma showgirl completa, Jan Sport é filha de Alexis Michelle, queen da nona temporada, e é de New York. A Sport, que já é conhecida do showbizz por ter integrado o trio performático Stephanie’s Child no America’s Got Talent, garante que quer se relacionar com as outras queens do programa em vez de ofuscá-las. Jan é uma queen do teatro musical, canta e é quase uma estrela pop.

Nicky Doll é nativa da França e possui um estilo inspirado nos anos 90, mas com uma pitada de vilões de anime. “Ela é uma boneca perdida entre Shibuya em Tóquio e qualquer distrito da Luz Vermelha, então ela é uma prostituta de anime”, diz. “Ela pode ser muito bonita ou muito urbana e dar o fora. Ela consegue dançar. Ela vai surpreendê-lo por estar tão preparada”, completa. A parte que a artista mais gosta em ser dreag é esboçar, projetar, pensar no visual. “Eu gosto de contar uma história. Para mim, um visual não é apenas bonito, é arte por si só.”, conta.

Rock M. Sakura é de São Francisco, na Califórnia, e possui abusa dos cabelos gigantes, make no estilo anime, roupas inspiradas em mangá e estilo estético inspirado nos melhores ídolos pop japoneses e coreanos. “Eu sempre digo que não fui criada pelos meus pais, fui criada pela televisão e pelos videogames”, ela descreve. A queen também é conhecida por dar tudo de si para uma boa performance. Além disso, é amiga de Erika Klash, da segunda temporada de Dragula , uma amiga e colaboradora frequente.

De New York, Sherry Pie é uma queen excêntrica e polida e tem como referências Lucille Ball e Carol Burnett. Pie promete bastante drama ao final desta temporada, mas isso também faz parte da família. “Brigas em família. E nesta temporada é família. É incrível, porque agora em nossa comunidade precisamos lembrar que somos uma família, não estamos separados.”, conta. A participante é muito conhecida em Manhattan por shows super bem produzidos e que constantemente levantam dinheiro para várias causas LGBTQIA+.

Diretamnete do Kansas, no Missouri, Widow Von’du faz shows de tirar o fôlego e com muita dança. “Eu não brinco. Isto é minha vida. Algumas pessoas fazem isso como um hobby, eu faço isso como uma carreira.”, conta. Von’du é uma queen muito focada no trabalho e se define como “rainha da moda de alta classe” e “a Barbie de tamanho grande original”.

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Escrita por Otavio Pinheiro