Paul McCartney, ex-integrante dos Beatles que revolucionou o Rock mundial, compareceu à uma manifestação em Nova Iorque. O cantor participou do protesto que fez parte do “March For Our Lives” no último sábado (24). A marcha foi uma das diversas iniciativas dos norte-americanos desde o recente atentado na escola Marjory Stoneman Douglas. O tiroteio deixou 17 estudantes da Flórida feridos.
Os movimentos começaram por parte dos alunos e professores do país com um discurso anti-armas. Essa luta estudantil também clama por uma maior rigidez no controle do armamento e mobilização dos parlamentares. No mesmo dia em que Paul estava em Nova Iorque, George e Amal Clooney financiaram o ato da capital Washington em 500 mil dólares. Além desses artistas, outros como a apresentadora Oprah Winfrey ajudaram os custos de um protesto marcado para o mesmo local no mês que vem.
Além dessas cidades, a mídia local noticiou manifestações em outras regiões, como no Tennessee e em Minnesota. O ex-Beatle relembrou do seu amigo e companheiro de banda assassinado a tiros como o motivo pessoal para estar participando dessa marcha nova iorquina. Com os dizeres “nós podemos acabar com a violência armada” na camisa, Paul lamentou o ocorrido com John Lennon, morto por Mark Chapman. O fã da banda disparou cinco tiros de uma pistola calibre 38 em Nova Iorque. Em entrevista à CNN no protesto, Paul McCartney declarou “Um dos meus melhores amigos foi assassinado por violência armada bem aqui perto, então isso é importante pra mim”.
Paul McCartney, who is marching in NYC, tells CNN: “One of my best friends was killed in gun violence right around here, so it’s important to me..” It’s been 37 years since John Lennon was gunned down outside of his apartment in Manhattan. pic.twitter.com/DH0WRc3aY0
— Yashar Ali 🐘 (@yashar) 24 de março de 2018