Depois de ficar quase três anos em “Sob Pressão” e atuando em projetos variados de filmes e outras séries, Drica Moraes voltará a trabalhar em novelas. A atriz está presente no elenco de “Travessia”, novela de Gloria Perez que substituirá “Pantanal” em outubro. Drica dará vida à mãe de Ari (Chay Suede) em uma relação conturbada. Em coletiva de imprensa feita na sexta-feira, dia 9, Drica comentou sobre o novo momento em sua carreira.
“Eu estava com saudade de fazer novela porque é uma dinâmica muito ágil. Nas séries, são muitos planos para cada cena, são muitos takes para cada plano… e a novela tem uma agilidade que me seduz, me encanta”, contou a atriz, que fará sua estreia em uma novela de Perez. “Conhecer Gloria está sendo um prazer enorme. O texto é de uma qualidade absurda, a maneira como ela consegue retratar personagens tão peculiares”, continuou.
Drica viverá Núbia, uma mulher extremamente possessiva e obcecada por seu filho Ari (Suede) e que fará da vida de Brisa (Lucy Alves), interesse amoroso do primogênito, um pesadelo. A atriz, contudo, defendeu a personagem e explicou que ela não será totalmente uma vilã: “Ela não é uma pessoa do mal, de maneira nenhuma. Ela é, inclusive, uma sobrevivente. Eu acho que essa novela fala muito de mulheres sobreviventes pela resiliência. O sofrimento te dá muita casca.”, disse.
“A Gloria fala uma coisa muito interessante: não existem vilões nessa novela. As pessoas são antagonistas em relação à situações. Então, tudo o que se opõe ao filho dela e a visão de mundo que ela criou, ela vai se tornar antagonista à essa situação.”, completou.
“A Núbia pode até ter uma cara de vilã porque ela fala o que pensa e isso veio da conquista que ela teve na própria vida, de se criar sozinha. Ela se criou sozinha, criou o filho sozinha, então tem certezas absolutas. Acho que essa é a grande vilania dela: ter certezas absolutas”, finalizou Drica Moraes.
“Travessia” é criada e escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, direção de Walter Carvalho, Andre Barros, Mariana Richard e Caio Campos. A produção é de Claudio Dager e Tatiana Poggi e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.