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Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais concede o título de Sócios Beneméritos a Fernanda Montenegro, Ruy Guerra e Walter Lima Jr.

(Paulo Belote/TV Globo)

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, presidida pela produtora carioca Renata Almeida Magalhães, concedeu o título de Sócios Beneméritos para três profissionais de notório reconhecimento na área do audiovisual brasileiro. São eles a atriz Fernanda Montenegro, o cineasta Walter Lima Jr. e o diretor Ruy Guerra

Eu estou muito orgulhosa de pertencer a esta Academia e muito feliz de estar com essas duas personalidades. É a história do nosso cinema no século que passou. O que nos une profundamente é a memória que nós temos do que vivemos. É uma honra ser chamada para esse cargo. Muito obrigada“, afirmou a atriz Fernanda Montenegro

O diretor Ruy Guerra também agradeceu a honraria recebida. “Lisonjeado e feliz. Parabéns aos meus tão nobres companheiros de Academia“. Assim como o cineasta Walter Lima Jr.: “Muito honrado com o convite da Academia e feliz pelo reencontro com meus pares“.

Com mais de 70 anos de carreira, Fernanda Montenegro dedica sua vida ao teatro, cinema e TV. Foi a primeira latina-americana e a única brasileira a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Central do Brasil” (1998). Aos 93 anos, coleciona diversos prêmios por sua contribuição ao cinema e à dramaturgia. Em 2021 foi eleita “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2019, atuou em “A Vida Invisível”, premiado longa de Karim Aïnouz.

Um dos principais nomes do Cinema Novo, Ruy Guerra tem no currículo obras como “Os Fuzis” (1964), que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim, “Os Cafajestes” (1962), “Os Deuses e os Mortos” (1970), “A Queda” (1978), “Ópera do Malandro” (1986), “O Veneno da Madrugada” (2004) e “Quase Memória” (2015). Em 1977, dirigiu, em parceria com Nelson Xavier, o longa A queda (1977), vencedor de mais um Urso de Prata em Berlim.

Walter Lima Jr. iniciou sua carreira no cinema por influência do amigo e cineasta Glauber Rocha, que o convidou para o auxiliar no roteiro de “Deus o Diabo na Terra do Sol” (1964). Estreou como diretor em “Menino de Engenho” (1965), adaptação do romance de José Lins do Rego. Em seguida, se consagrou ao realizar o longa “Brasil Ano 2000” (1968), destaque do Festival de Berlim daquele ano. “A Lira do Delírio” (1978), “Inocência” (1983), “A Ostra e o Vento” (1997) e “Os Desafinados” (2008) são alguns dos destaques de sua carreira.

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Escrita por Otavio Pinheiro