in

Anitta revela detalhes sobre novo álbum: “Vai ter funk pesadão”

Foto: Gabriela Schmidt
Foto: Gabriela Schmidt

Nesta sexta-feira (18), durante coletiva de imprensa em que a Poltrona Vip esteve presente, Anitta contou detalhes sobre o seu próximo álbum de estúdio, previsto para ser lançado no ano que vem. Segundo a voz de “Casi Casi”, já foram gravadas mais de 60 faixas para o disco, que será voltado para o mercado internacional e homenageará as suas raízes no funk.

“Já passou de 60 (canções). Agora, a gente está escolhendo entre todas essas, que estão muito boas”, disse. “Vai ter funk pesadão, com palavrão em inglês… Também quero resgatar a época do funk melody da Furacão 2000. A ideia era fazer realmente músicas que remetessem às minhas primeiras canções, do início da carreira”, revelou a cantora, que confirmou que o álbum também terá música em português.

Estratégias de “A Favela Love Story”

Na quinta-feira (17), a artista divulgou duas faixas inéditas que, ao lado de “Funk Rave”, integram um bundle – como é chamado um pacote com mais de um produto – intitulado “A Favela Love Story”: “Casi Casi”, cujo clipe estreou nesta sexta (18) e “Used To Be”. “O bundle é uma forma de mostrar um pouco do álbum sem categorizar em um EP, porque queremos essas músicas no álbum. Minha intenção, principalmente com ‘Used To Be’, era mostrar a Anitta de 2012. Meus fãs gostam muito das minhas músicas antigas e eu também”, explicou ela.

Sam Smith e Chlöe são nomes confirmados no futuro projeto de Anitta, contudo, a carioca optou por trazer as primeiras três faixas sem nenhuma colaboração. Questionada sobre o motivo dessa escolha, ela justificou: “A gente quis fazer solo porque é uma coisa muito cultural mesmo, né? É um funk, gravado na favela… Primeiro, a gente tinha que mostrar o quão autêntico e o quão meu é esse projeto, com a minha cara e personalidade. Acho que eu também vim em uma época lançando muito feat, estava na hora de lançar coisas sozinha. Eu queria mandar essa mensagem primeiro, para depois somar outras pessoas no projeto”.

Expectativas com o mercado internacional

Com relação à aceitação do público no exterior, a artista deixou claro não estar se importando com os números. Para ela, o importante é estar feliz e orgulhosa com o próprio trabalho. “Se eles vão curtir ou não eu não sei, é uma incógnita. O que eu faço hoje, como artista, é fazer o que eu estou afim, o que está me dando orgulho, prazer. O resultado a gente fica esperando! Por isso, é importante você fazer algo que você se orgulhe, porque aí se bombar ou não é uma coisa a parte”, declarou. 

A intérprete de “Envolver” ainda destacou a dificuldade de agradar o público internacional com uma sonoridade totalmente diferente do que eles estão acostumados. “É bem difícil porque é um ritmo novo lá fora. O reggaeton, o pop, você já tem playlists que dá para inserir sua música. No meu caso, não tem outros funks que a gente consiga colocar para a galera ouvir junto. Então você não entra no movimento, você cria um novo”, falou. 

• • •

Agradecemos pela sua visita! Acompanhe mais conteúdos exclusivos no Twitter, Facebook e Instagram. Além disso, siga também no Google Notícias para não perder nada e se inscreva em nosso canal do Youtube.

Se você quiser falar com a gente para envio de pautas, anunciar ou comunicar algum erro em nossas matérias, mande email para [email protected] e ficaremos felizes em te atender. Agora, se quiser fazer parte da nossa equipe de colaboradores, clique aqui para se inscrever.