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Entrevista | Bryan Behr mergulha no sentimento em “Azul” e convida Duda Beat

Crédito: Fernanda Lima

Após os sucessos de “Não Vejo A Hora” e “Beijos de artifício”, Bryan Behr lançou na última quinta-feira (08) o single “Azul”, que traz a participação especial de Duda Beat. A canção, que aquece o público para o próximo álbum do artista, está disponível em todas as plataformas digitais e chegou com clipe envolvente, que foi protagonizado pela dupla e gravado em São Paulo. 

“Azul” é um pop romântico, apaixonante e com uma letra composta pelo artista em parceria com a amiga e compositora Joyce Alane. “A Joyce é uma compositora e uma amiga que eu sempre admirei muito, e a gente não tinha tido a oportunidade de criar alguma coisa juntos. E aí eu fiquei sabendo que ela tava em São Paulo, convidei ela lá pro apartamento pra gente escrever algumas coisas. E foi super gostoso, porque a música nasceu muito rápido. E essa pra mim são as melhores, as músicas que nascem de uma vez só. Não sei, parece que elas batem diferente.”, disse o artista sobre a parceria com Joyce. 

Sobre a inspiração para compor a faixa, Bryan comenta que “Azul” surgiu de uma conversa sobre relacionamentos e sobre a vontade de estar com a pessoa que se ama. “A gente começou a conversar um pouco sobre relacionamento, antes de mergulhar em composição, a gente começou a conversar sobre relacionamento, sobre tudo. E quando a gente começou a desenhar Azul, as coisas começaram a fazer muito sentido, muito rápido. Eu acho que a gente queria trazer exatamente isso, uma coisa que falasse sobre essa vontade de viver mais com as pessoas que a gente ama. Quando a gente encontra, às vezes, uma pessoa que faz muito sentido pra gente, a gente quer logo, como diz na própria letra, viver mais, dividir o riso e um sonho bom. ‘Meu desejo é morar contigo’. Eu acho que a música fala exatamente disso, desse sentimento. Tratando na letra, às vezes, até de forma lúdica, ‘de lantejoulas no meu peito’. A gente traz muitas imagens. A música por si só é muito imagética. Então, a inspiração foi isso, falar sobre relacionamentos e essas nossas vontades de viver mais deles sempre.”, completa o artista.

Já na composição da faixa, Bryan já imaginava uma voz feminina para gravar e sempre vinha em sua mente a Duda Beat, que aceitou o convite de imediato e trouxe a própria personalidade ao projeto. “Quando eu comecei a escrever azul com a Joyce, essa coisa do próprio sotaque, a Joyce também é de Recife, já pegava muito pra mim, eu achava lindo. E aí eu fiquei pensando depois em algumas coisas pra música, principalmente em alguma voz que fizesse muito sentido pra aquilo. E a voz que nunca saía da minha cabeça era a da Duda. Eu entrei em contato com ela, convidei ela, e ela amou a música. Foi muito gostoso porque ela se identificou de cara com a música e se doou muito. É muito bonito quando a gente convida alguém pra colaborar com a gente e a pessoa realmente mergulha no nosso universo, compreende a música, o arranjo, a identidade visual daquilo também, o que a gente quer passar.”, diz.

“O próprio videoclipe eu acho que retrata isso muito bem, a Duda foi incrível na gravação. Acho que a maior vontade que existiu quando ‘Azul’ já era uma canção ali composta, que eu conseguia imaginar a voz da Duda, era isso, era trazer essa coisa bem Duda Beat pra dentro da música, que era uma coisa que eu não tinha explorado ainda. E ficou lindo. O resultado ficou incrível, ela abrilhantou muito a música, e eu virei mais fã ainda. É tão bom quando a gente é fã de alguém que conhece e tem a oportunidade de se tornar ainda mais fã, porque a pessoa por trás do artista é tão incrível quanto.”, disse o artista. “Duda é um amor de pessoa, foi super fácil e gostoso trabalhar com ela, tanto na gravação da música quanto na gravação do videoclipe também.”, finalizou.

Sensibilidade impressa no audiovisual

“Azul” chega acompanhado de um videoclipe, que é o responsável por ilustrar todo o conceito da canção e a mensagem da composição. Produzido pela CAVE e dirigido por Hideki Onuki, o audiovisual conta a história de um reencontro em uma festa, com uma atmosfera de muita atração. “Uma coisa que a gente queria muito trazer é essa sensação de conforto de quando você está indo pra algum lugar que você não conhece ninguém, você, na verdade, conhece uma pessoa só. Quando você está indo numa festa, você se sente um pouco deslocado, um pouco estranho porque você ainda não encontrou aquela pessoa querida por você. ‘Azul’ fala exatamente sobre isso, sobre um encontro de duas pessoas num ambiente que normalmente quem ouve a música talvez nem imagine.”, começou a contar sobre o conceito.

“Eu gosto muito de trazer nesses projetos visuais, nos videoclipes e tudo mais, um pouco de quebra de expectativa, porque você acha que vai ver uma coisa e, na verdade, você se depara com outra. ‘Azul’ podia ser super uma música romântica, falando da parte visual, uma coisa romântica, um encontro ou um reencontro. Não deixa de ser, mas num ambiente completamente inesperado, que é uma festa dentro de um bar, uma coisa um pouco caótica e sincronizada ao mesmo tempo. Acho que tudo depois de pronto, quando eu assisti, fez tanto sentido, e principalmente essa mensagem de a gente ter o nosso próprio espaço com uma pessoa que a gente gosta, mesmo que a gente esteja num ambiente que não faz, às vezes, muito sentido pra gente, que a gente não conheça muitas pessoas e tudo mais.”, completa o artista, que a combinação com Duda no set foi tão boa que gostaria de reviver.  “A gente passou a noite inteira fazendo aquelas cenas e foi muito legal. Queria reviver de tão gostoso que foi.”

Cenário azul como o sentimento

A ambientação, a fotografia e a performance do audiovisual também são pontos de destaque e ajudam a contar a história de “Azul”. As gravações aconteceram na Casa Azul, em São Paulo, e, embora o cenário escolhido traga tons da cor que dá nome à canção, Bryan conta que o que prevalece é o sentimento.  “A primeira coisa que a gente conversou quando foi gravar o clipe era de que não existia uma necessidade de ser uma coisa super impressa, assim, de azul, essa coisa toda, porque eu acho que o azul dentro da canção é um sentimento mesmo, sabe? ‘É tão azul da cor do céu, nosso beijo’. Ele tá muito mais imagético ali do que físico ali.”, disse.

“A gente encontrou um lugar que se chama Casa Azul, em São Paulo, que é um bar, se não me engano, e ele é de fato todo azul. Ele é azul com dourado, uma estética super linda. Aí a gente falou, cara, não tem como não fazer aqui, porque faz tanto sentido, sabe? Mas eu acho que ainda assim eu mantenho o azul dentro da música, muito num lugar de sentimento, mas acho que ter encontrado esse lugar fez ainda mais sentido com o clipe. Eu achei até que era brincadeira. Quando eu vi as fotos eu falei, cara, tem que ser aqui, porque parece que a gente criou o lugar pro videoclipe, faz todo o sentido com a música, fez todo o sentido com o Duda também, comigo, então tinha que ser ele.”, completou.

Novo disco a caminho

“Azul” se junta “Não vejo a hora”, “Quando isso vai passar?” e “Beijos de artifício” na recente sequência de lançamentos de Bryan, que divulgará o novo disco da carreira ainda neste semestre. “A gente tá trabalhando nele há bastante tempo. Eu tô muito orgulhoso de onde eu consegui chegar com ele, do jeito que eu consegui colocar muito de mim. Eu acho que de todos é o disco que mais conversa comigo e com a minha essência e das coisas que eu acredito, das coisas que eu quero compartilhar com o mundo.”, comenta sobre o novo projeto.

“‘Azul’ é um single que antecede esse momento. Então, eu acho que é um bom jeito de abrir as portas e começar a apresentar um Bryan um pouquinho diferente pras pessoas também. Mas ao mesmo tempo um Brian que se mantém muito próprio, dentro da própria essência, do próprio jeito de compor e tudo mais.”, completa o artista, que revela estar ansioso para que as pessoas escutem. 

“São músicas muito especiais de, sei lá, anos e anos e anos e anos compondo e acumulando muitas e muitas músicas. Mas pra esse disco eu decidi colocar essas músicas de lado e falar pra mim mesmo, eu quero escrever músicas que falem comigo de agora, com o Bryan de agora. Eu coloquei essas canções de lado pra escrever um disco completamente do zero e pude contar com várias pessoas incríveis ao longo do projeto. Quem acompanha meu trabalho vai descobrindo essas pessoas conforme o projeto vai indo pro mundo.”, finaliza Behr, que mantém o segredo sobre as parcerias presentes no projeto. “Por enquanto é segredo, não posso falar muito.” 

Nova turnê

O novo projeto da carreira chegará acompanhado ainda de um show inédito, que irá reunir o disco mais recente e canções queridas pelos fãs. “Quero trazer a princípio o disco e um show completamente novo. Um show que traga as músicas que as pessoas já gostam, algumas coisas diferentes, que tragam músicas que as pessoas às vezes não estão acostumadas a ouvir em cima do palco, mas que gostam muito de ouvir também nas plataformas e tudo mais. E trazer uma energia um pouquinho diferente também do que eu tava acostumado a trazer nas apresentações e obviamente com essas músicas novas que tão pra chegar agora.”, adianta.

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Escrita por Otavio Pinheiro