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“Eu, a Vó e a Boi”: Globo exibe produção com Arlete Salles e Vera Holtz no Corujão Humor

Foto: Globoplay/Divulgação

Depois do enorme sucesso no Globoplay, a Globo exibirá a produção “Eu, a Vó e a Boi” também na televisão aberta. Com Arlete Salles e Vera Holtz, a obra criada e escrita por Miguel Falabella vai ao ar de 22 a 26 de novembro no Corujão Humor, que começa às 2h, após Conversa com Bial.

Na trama, baseada em uma história verdadeira contada por Eduardo Hanzo numa rede social, Arlete Salles é Turandot, senhora aposentada e viúva, que tem na vida uma única motivação: atrapalhar tanto quanto for possível cada um dos dias de sua arqui-inimiga Yolanda (Vera Holtz), a quem chama de Boi, que – ela jura – roubou todos os seus namorados da juventude. Em sua casa, onde mora com as duas filhas, Celeste (Giovana Zotti) e Norma (Danielle Winits), e com o neto Roblou (Daniel Rangel), ela é a dona da primeira e última palavra. E ai daqueles que ousarem contrariá-la: para estes, a fama de grande atiradora é zelada constantemente.

Sua mais recente determinação é vencer a eleição e tomar da Boi o posto de presidente da associação de moradores. O motivo da candidatura, segundo ela, é conseguir dar andamento às obras de cobertura da vala com esgoto a céu aberto que divide ao meio a rua Tudor Afogado, onde a narrativa se passa. Mas todos sabem que este é só um pretexto para tirar tudo o que pode de sua rival. “A Turandot é uma mulher que, infelizmente, escolheu como sentimentos condutores da vida dela o ódio e o rancor. Ela não é uma mãe feliz, não é uma mulher feliz, não foi uma amante feliz. Como intérprete, foi uma alegria interpretá-la porque esse é um grande personagem”, conta a atriz Arlete Salles.

Do outro lado da vala, exatamente na casa em frente, vive Yolanda. A atual presidente da associação de moradores da Turdor Afogado divide teto com o filho Marlon (Magno Bandarz) e o neto Matdilou (Matheus Braga), e não poupa um minuto sequer do tempo que se dedica a planejar artimanhas contra a rival. Defende os seus como uma leoa, independentemente do que façam.

Isto inclui o filho mais velho, Montgomery (Marco Luque). Dez anos depois de abandonar esposa e filhos e sumir no mundo, ele volta para casa – e para debaixo das asas da mãe. A alegria da Boi ultrapassa o retorno de sua cria: a volta de Montgomery desestabiliza Norma e, consequentemente, a harmonia da casa de Turandot. Era tudo com o que poderia sonhar. “A Yolanda é a matriarca de uma família direta, sem rodeios e sem julgamentos. Eu gosto dessas personagens que não têm passado nem futuro, vivem o tempo presente, são o que são. A Boi não está nem aí. Ela não gosta da Turandot e você não sabe bem o porquê. Ela não gosta, simplesmente”, explica a atriz Vera Holtz.

Roblou é o narrador e testemunha ocular das desavenças entre Turandot e Yolanda. O drama enfrentado pelo protagonista de apenas 18 anos é semelhante ao de muitos brasileiros: impactado e ferido pelo ambiente de ódio em que cresceu, ele faz parte dos 75% de jovens que não têm qualquer esperança no Brasil. Onde não há esperança, o que sobra? O amor. É nele que Roblou encontra sua válvula de escape e, talvez, a única saída para colocar sua vida nos eixos. Quando Demimur (Valentina Bulc) volta a morar com o tio, Cabello (Edgar Bustamante) – o dono da lanchonete da vizinhança –, um sentimento arrebatador inflama seu coração, bem no dia de seu aniversário de 18 anos. A menina com quem brincava na infância agora é uma jovem bailarina, linda e encantadora. Chega como um presente. Juntos, eles vivem as emoções de uma paixão intensa, capaz de transportá-los para um universo paralelo.

O protagonista de “Eu, a vó e a Boi” também é o responsável pelo diálogo com um importante interlocutor: o público. Roblou quebra a quarta parede, olha para a câmera e fala diretamente com quem o assiste sobre tudo o que vê nos arredores da Tudor Afogado. “Ele é o narrador da história e, além disso, é o protagonista, está em todas as cenas. São muitos textos falados para a câmera, muita narração em off. O Roblou tem uma troca com os personagens e com o público ao mesmo tempo. Para mim, esse é o lado mais desafiador desse personagem”, revela o ator Daniel Rangel.

“Eu, a Vó e a Boi” é uma série criada e escrita por Miguel Falabella, com Flávio Marinho e Ana Quintana, a partir de uma ideia original de Eduardo Hanzo. A obra tem direção artística de Paulo Silvestrini e direção de Mariana Richard. O elenco da série também conta com Paula Cohen, Alessandra Maestrini, Otávio Augusto, Stella Miranda, entre outros. 

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Escrita por Otavio Pinheiro

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