Depois da primeira edição online em parceria com Telecine, o Festival do Rio estará presente em todo o segundo semestre de 2021. Em agosto, dos dias 5 a 15, acontece a Première Brasil 2020. O evento irá acontecer no formato híbrido, ou seja, nas salas de cinema e online.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, o evento apresentará uma seleção de 45 filmes entre os inscritos no ano passado. Em setembro próximo, o Festival realiza ações especiais em algumas Lonas e Arenas Culturais da cidade. E, em novembro, acontece a edição completa em versão híbrida, com o formato que o público ama.
“Realizar um evento híbrido, presencial e virtual, com a seleção que fizemos dos filmes inscritos no ano passado é uma forma de valorizar os profissionais envolvidos e dar uma plataforma de divulgação para os títulos. Será uma semana inteira dedicada exclusivamente à Première Brasil”, comenta Ilda Santiago, Diretora-Executiva e de Programação do Festival. “As medidas para combate à pandemia da Covid-19 nos impediram de realizar o festival em 2020, e também suspenderam parcialmente a produção e o lançamento dos filmes brasileiros. Agora é o momento de reocuparmos os espaços da cidade e as telas dos cinemas e o Festival do Rio, mais uma vez, vai abraçar esta retomada.”, completou.
A Première Brasil 2020 acontece de 5 a 15 de agosto no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro e na plataforma Innsaei.tv, com a versão virtual dos filmes. A seleção traz 20 longas – 12 de ficção e 8 documentários – e 25 curtas. Cada longa terá uma sessão presencial e ficará disponível na plataforma a partir do dia seguinte; e os curtas estarão reunidos em programas, também com sessões únicas e a oferta online já no mesmo dia. O acesso é gratuito, no cinema – com lugares limitados – e na plataforma.
“Com a reabertura dos cinemas, que estão operando com os protocolos sanitários necessários para a segurança e bem-estar, acreditamos que é uma oportunidade de oferecer esses filmes em tela grande e em uma plataforma importante para o mercado e para o público como é a Première Brasil”, diz Vilma Lustosa, Diretora de Marketing do Festival do Rio. “E comemoramos a volta do apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Prefeito Eduardo Paes.”, finaliza.
Em setembro, o Festival do Rio vai além das salas de cinema, oferecendo filmes especialmente escolhidos para ações em algumas Lonas e Arenas Culturais da Prefeitura do Rio de Janeiro. A estratégia do Festival do Rio é estar presente na vida do público de cinema e da cidade ao longo de todo o ano. No primeiro semestre de 2021, o Festival do Rio ganhou mostras especiais, em abril, no Canal Brasil (filmes de ficção brasileiros) e em maio/junho, no Canal Curta / Curta OM (documentários brasileiros). Em julho, foi a vez da programação especial de filmes inéditos internacionais em parceria com o Telecine, uma ação online em formato inovador.
Como assistir
Todas as exibições on-line e presenciais serão gratuitas. As sessões presenciais ocorrem de 5 a 11 de agosto somente no Estação Net Botafogo. Devido aos protocolos sanitários vigentes, o número de ingressos disponíveis será limitado e entregues na bilheteria, sempre no mesmo dia da sessão.
De 06 a 15 as sessões online acontecem na InnSaei.tv. As sessões online dos longa-metragens entram em cartaz no dia seguinte à sessão presencial e ficam disponíveis por, no máximo, 48 horas, dentro do limite de exibições de cada filme. As sessões online dos curtas estreiam no mesmo dia da sessão presencial no Estação Net Botafogo, e também ficarão disponíveis por 48 horas.
Confira a programação completa em breve no site do Festival do Rio.
Première Brasil – Os 45 filmes selecionados
Longas de ficção:
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Moroto – 94 minutos
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança – 115 minutos
Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria – 93 minutos
Curral, de Marcelo Brennand – 86 minutos
Desterro, de Maria Clara Escobar – 123 minutos
Doutor Gama, de Jefferson De – 80 minutos
King Kong En Asunción, de Camilo Cavalcante – 90 minutos
Longe do Paraíso, de Orlando Senna – 106 minutos
Meu nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza – 99 minutos
O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho – 96 minutos
Pajeú, de Pedro Diógenes – 74 minutos
Valentina, de Cássio Pereira dos Santos – 95 minutos
Longas Documentários:
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald – 71 minutos
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado – 94 minutos
Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi – 86 minutos
Limiar, de Coraci Ruiz – 75 minutos
Luz Acesa, de Guilherme Coelho – 69 minutos
Para onde voam as feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral – 90 minutos
Quadro negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia – 62 minutos
Vil má, de Gustavo Vinagre – 90 minutos
Curtas-metragem:
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira – 14 minutos
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro – 10 minutos
Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro – 18 minutos
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos – 15 minutos
Blackout, de Rossandra Leone – 19 minutos
Célio’s Circle, de Diego Lisboa – 10 minutos
Ela que mora no andar de cima, de Amarildo Martins – 14 minutos
Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento – 14 minutos
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky – 12 minutos
Gilson, de Vitória Di Bonesso – 5 minutos
Lacrimosa, de Matheus Heinz – 11 minutos
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho – 14 minutos
O Barco e O Rio, de Bernado Ale Abinader – 17 minutos
O Ciclope, de Gulherme Cenzi e Pedro Achilles – 9 minutos
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli – 10 minutos
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha – 19 minutos
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix – 24 minutos
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo – 14 minutos
República, de Grace Passô – 15 minutos
Rosário, de Igor Travassos e Juliana Soares – 18 minutos
Terra Dormente, de Antônio Farias – 21 minutos
Um Filme de Quarentena, de Miguel Chaves e Jessica Linhares – 11 minutos
Vitória, de Ricardo Alves Jr – 14 minutos
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite – 19 minutosYaõkwa – Imagem e memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli – 21 minutos