Otavio Pinheiro
Após conquistar o público com a Xaviera em “Mar do Setão”, Giovana Cordeiro chega como a mocinha Luna em “Fuzuê”, a nova novela das sete da Globo. A personagem é uma jovem carismática e trabalhadora, que verá a vida virar de cabeça para baixo enquanto tenta descobrir o paradeiro da própria mãe.
Na trama, Luna é filha única de Maria Navalha (Olivia Araújo), que sumiu misteriosamente há um ano. A ex-cantora da Lapa é famosa pelo temperamento explosivo e suas confusões na região, o que fez com que a filha tivesse que conciliar, desde cedo, os estudos com algum trabalho para ajudar em casa, se tornando, praticamente, mãe da própria mãe, que sempre se mostrou instável e dependente. Moradora do Bairro de Fátima, no Centro do Rio de Janeiro, Luna desconhece a identidade do pai, mas o futuro irá lhe presentear com diversas surpresas.
Giovana, que embarca na primeira protagonista da carreira, considera a personagem apaixonante e determinada. “Luna é uma personagem apaixonante, a mocinha tem essa trama. Vocês vão ver que ela guia a história, porque ela tá em todos os cenários contracenando com todos os personagens. A menina se mete em todas as confusões muito pra encontrar a mãe, a mãe dela tá desaparecida há um ano. Então, é o tesouro dela, é o que ela tem de mais valioso pra ter ali de volta e ela luta muito por essa busca, luta muito pra encontrar essa mãe.”, contou a atriz ao Poltrona Vip.
“Passa pelo que tiver que passar, sabe? Nada para a Luna. Então, ela é uma mulher muito determinada, muito ambiciosa, no sentido bom da palavra, sabe? Ela acredita muito que vai vencer na vida, mas pelo esforço dela, pelo mérito dela. E apaixonante porque é solar, é divertida, é otimista.”, completa.
Enquanto procura pela mãe, Luna irá descobrir com o decorrer dos episódios que é irmã de Preciosa, personagem da Marina Ruy Barbosa. A relação das duas não será fácil e o que começará como uma grande admiração, se tornará uma verdadeira guerra.
“A gente se cruza e a gente se tem como grandes rivais. Na verdade, a Luna, como faz biojoias, ela pesquisa sobre esse meio e ela tem a Preciosa como uma grande referência, porque ela é dona de uma joalheria muito famosa. E aí, quando ela conhece a Preciosa, o olho dela brilha, tadinha, cheia de expectativa positiva, expectativa de fazer negócio, de ir lá mostrar o trabalho dela. E a recepção da Preciosa é terrível. E, a partir daí, elas só brigam. É aquela briga divertida e gostosa de acompanhar da novela. Então, eu acho que as pessoas vão esperar por esses embates, sabe?”, conta Giovana.
Cordeiro ainda destaca as semelhanças das personagens e revela que o público pode esperar muitos embates entre as duas. “São duas personagens completamente diferentes, mas que se assemelham, assim, na ambição. Cada um usando a sua ambição de uma forma, mas elas têm uma energia vital e a energia de conquistar o que querem muito forte. E também, enfim, não são fáceis. Quando as duas entram na briga, não sai. Então, assim, você imagina uma que não para de brigar, não sai da briga. Outra que não sai também, pra onde vai, né?”, diz.
Romance
O coração de Luna será disputado por dois pretendentes, que prometem conquistar o público. Jefinho Sem-Vergonha, personagem de Micael Borges, é apaixonado pela mocinha, que conhecerá Miguel, interpretado por Nicolas Prattes, por quem ficará balançada logo de início.
“E vai se apaixonar pelo personagem do Nicolas, que é o Miguel, mas também vai dividir aí a torcida com o personagem do Micael, que é o Jefinho, que são dois personagens também super carismáticos e que envolvem muito afeto ali com a minha personagem. Então, eu aposto que essa disputa aí vai dividir a torcida do público.”, diz.
Parceria com grande nomes da dramaturgia
“Fuzuê” traz no elenco grandes nomes da dramaturgia, como Lilia Cabral, Edson Celulari e Ary Fontoura, com quem Giovana tem o prazer de dividir cena. A atriz conta que é inspirador vê-los em ação e a disponibilidade de cada um, além absorver as dicas e ensinamentos.
“É muito gostoso quando eu encontro com atores mais experientes e percebo neles uma disponibilidade, uma alegria, uma excitação pra fazer aquele trabalho, assim que eu enxergava em mim quando comecei a fazer teatro e enxergo ainda agora, sabe? E aí você acha que em algum momento essa pessoa vai se acostumar com aquilo. E quando eu vejo esses atores tendo essa mesma disponibilidade, pra mim é muito inspirador. Ensina muito sobre o ofício, ensina muito como tem que ser tratado nosso trabalho, né? Com respeito, com responsabilidade, dedicação.”, conta.
“E nesse sentido a gente está com a Ary Fontoura, um mestre, super disponível pro jogo, super disponível pra troca em cena, que gosta, que é jovem, tem uma alma jovem. Edson Celulari também, que é muito generoso em cena, gosta de pontuar momentos importantes, sabe? Compartilha de uma maneira muito… ele é muito cortês, assim, na forma como ele conduz a cena. A Lilia, que é outra também, que tá sempre ali contribuindo pra cena. Ela sempre dá toques e eu, como uma boa ouvinte, que eu não sou boba, fico só observando, ouvindo, assimilando, perguntando, trocando, né? Então é muito maravilhoso trocar com essas pessoas que têm mais experiência. Tô com o Hilton Cobra também, que é um grande nome do teatro brasileiro, que tá fazendo um trabalho excelente. E a troca com ele é divina, porque o cara, ele sobe na parede, ele pula, não sei o quê, é uma energia muito gostosa, é uma troca, um olho no olho, um interesse pra fazer aquilo acontecer, maravilhoso. E a Olivia Araújo, que é minha mãe, apenas uma potência, uma calma, uma firmeza no que tá sendo feito, uma confiança muito grande, pelo menos ela me transmite isso. E aí isso se mistura um pouco na Luna personagem e na Giovana artista, né? Mas é sempre esse lugar de muita admiração pelo que ela tá fazendo e muita observação.”, finaliza.
“Fuzuê” é estrelada por Giovana Cordeiro, Nicolas Prattes, Edson Celulari, Marina Ruy Barbosa, Lilia Cabral, Ary Fontoura, Olívia Araújo, Fernanda Rodrigues, Noemia Oliveira e grande elenco. Criada e escrita por Gustavo Reiz e com direção artística de Fabricio Mamberti, a obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.
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