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Mês Do Orgulho LGBTQIA+: HBO indica filmes e séries sobre inclusão e diversidade

Foto: John P Johnson

Em comemoração ao mês do Orgulho LGBTQIA+, o HBO selecionou uma lista de filmes, séries e documentários disponíveis na plataforma HBO GO. As produções mostram a comunidade LGBTQIA+ e histórias de vida, com base na inclusão e na diversidade.

Com títulos como “Batwoman”, “Euphoria” e “Looking”, o objetivo da lista é promover conscientização e contribuir com a reflexão de pautas importantes para o movimento.

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Além disso, o mês de junho também simboliza a luta da comunidade por direitos, liberdade e igualdade. Celebra a diversidade afetiva e sexual de todas as identidades de gênero e orientações sexuais, entre lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, assexuais, queer e mais.

Confira alguns destaques:

BATWOMAN: ADEUS AOS ESTEREÓTIPOS COM A PRIMEIRA HEROÍNA LÉSBICA

BATWOMAN dá um passo à frente na representação de personagens femininas nas histórias de super-heróis com a primeira heroína lésbica a estrelar uma série de televisão. Interpretada pela atriz australiana Ruby Rose, a personagem chega a Gotham City para lutar contra o crime e os preconceitos da cidade. A trama mostra seus envolvimentos amorosos e expõe episódios de discriminação, incluindo uma cena em que é expulsa da escola militar por relacionar-se com outra mulher.

GENTLEMAN JACK: O CASAMENTO IGUALITÁRIO DA PRIMEIRA LÉSBICA MODERNA

Baseada em fatos reais, a série retrata a vida de Anne Lister, um jovem aristocrata inglesa que entrou para a história como a primeira lésbica moderna. Ela foi a pioneira do casamento igualitário, quando se uniu clandestinamente em 1834 com Ann Walker. Sua história se tornou conhecida graças aos seus diários, que foram escritos em um código secreto só decifrados após o seu falecimento. Seus cadernos foram o pontapé inicial para que a sua história chegasse às telas pela HBO, com o título de GENTLEMAN JACK e estrelada por Suranne Jones.

EUPHORIA: IDENTIDADE DE GÊNERO SEM RÓTULOS

A série mostra como um grupo de adolescentes navega em um universo frenético em busca da própria identidade, experimentando os vícios, a sexualidade, a violência de gênero, a estética corporal e a exposição nas redes sociais. Um dos focos da trama de EUPHORIA é a relação entre Rue, vivida por Zendaya, e Jules, personagem da jovem atriz Hunter Schafer, modelo e ativista trans que se transformou em um ícone do coletivo LGBTQIA+. A naturalidade da intimidade entre as atrizes quebra todos os estereótipos do gênero e torna EUPHORIA uma produção revolucionária.

TODXS NÓS: SÉRIE BRASILEIRA TRATA DO GÊNERO NÃO BINÁRIO E LINGUAGEM INCLUSIVA

Em TODXS NÓS, Clara Gallo dá vida a Rafa, jovem pansexual e não-binárie, que decide deixar a família no interior e mudar-se para a casa de seu primo, Vini (Kelner Macêdo), em São Paulo. Vini já divide o espaço com sua melhor amiga, Maia (Julianna Gerais), e ambos ficam surpresos ao descobrir que Rafa se identifica com o pronome neutro e não com o gênero feminino ou masculino. A produção nacional, com direção geral de Vera Egito, mostra o caminho de descobertas e aceitações de Rafa, enquanto dá visibilidade e expõe alguns dos desafios cotidianos enfrentados pelo coletivo LGBTQIA+.

WIG: VISIBILIDADE PARA O MOVIMENTO DRAG CONTEMPORÂNEO

O documentário original da HBO mostra as origens e a influência do Wigstock, festival anual de drag queens, e explora como o “queer” é visto nos dias de hoje. Criado em 1984 em Nova York, em uma época de crise na comunidade LGBTQIA+ – devido ao aumento do impacto do vírus HIV e às intensas reações contra o orgulho gay –, Wigstock foi uma celebração que marcou o fim dos verões por mais de 20 anos. Por meio de imagens de arquivo, WIG oferece uma visão do movimento drag contemporâneo, para o qual o festival serviu de fundação.

LOOKING: RECORTES COTIDIANOS DE TRÊS AMIGOS GAYS

Esta comédia mostra as experiências de três amigos gays em São Francisco. Apesar de estarem unidos pela amizade, cada um atravessa um momento diferente da vida: Patrick (Jonathan Groff) está voltando a sair com outras pessoas depois do fim de um relacionamento; Agustín (Frankie J. Alvarez), começa a questionar a ideia de monogamia em seu relacionamento; e Dom (Murray Bartlett) enfrenta a chegada a seus 40 anos com sonhos românticos que ainda não foram realizados. As histórias se entrelaçam enquanto cada um busca por felicidade e intimidade em uma época de escolhas – e direitos – para os homens gays.

COLETTE: A ESCRITORA FRANCESA QUE QUESTIONOU GÊNERO E SEXUALIDADE NO SÉCULO XIX

Estrelada por Keira Knightley, COLETTE conta a história da mais importante romancista francesa do século XIX e sua busca por liberdade e afirmação artística. Pressionada pelo marido para escrever um romance sob o nome dele, Colette decide ficar com a fama quando o livro se torna um sucesso. Ela também foi amante da marquesa Mathilde de Morny e questionou os paradigmas estabelecidos para seu gênero ao ser uma das primeiras mulheres de sua geração que ousou vestir-se como um homem e assumir a masculinidade como parte de sua identidade.

YEARS AND YEARS: RETRATO DE UM FUTURO PRÓXIMO

A série acompanha as mudanças no Reino Unido e no mundo ao longo de quinze anos sob a perspectiva da família britânica Lyons. Um dos personagens é Daniel Lyon (Russell Tovey), um jovem gay que trabalha em abrigos para refugiados e imigrantes. A série acompanha a deterioração de seu casamento e seu envolvimento amoroso com um refugiado ucraniano. Em YEARS AND YEARS, ele precisa lidar com uma sociedade marcada pela instabilidade política, guerras iminentes e avanços tecnológicos.

ANGELS IN AMERICA: A QUEBRA DE ESTEREÓTIPOS SOBRE A AIDS

Com Al Pacino e Meryl Streep no elenco, a minissérie mostra dois pacientes que enfrentam diferentes desafios ao viver com HIV nos anos 80: Prior Walter (Justin Kirk), que é abandonado pelo namorado após contar a ele sobre sua doença, o Roy Cohn (Al Pacino), um inescrupuloso advogado, que também descobre ter Aids e tenta esconder sua homossexualidade. As implicações sociais, sexuais e religiosas da doença mostram o contexto da epidemia do vírus em um período em que a doença era uma sentença de morte física e social.

THE NORMAL HEART: A AIDS NÃO PODE SER INVISÍVEL

Estrelada por Mark Ruffalo, o filme aborda a disseminação do HIV em Nova York nos anos 80 e a luta de ativistas para dar visibilidade à doença. O filme destaca as dificuldades que a comunidade LGBTQIA+ enfrentava para expor a verdade sobre a AIDS em uma sociedade que, até então, negava os fatos.

FORA DO ARMÁRIO: ACEITAÇÃO FAMILIAR NA VIDA REAL

Série documental brasileira com dez episódios, esta coprodução com a Producing Partners acompanha, ao longo de meses e anos, pessoas que “saíram do armário”. No episódio eu conta com a participação de Jean Willys e Tammy Miranda, o deputado conta sobre como sua participação em um reality show pode dar visibilidade à causa LGBTQIA+, enquanto o ator e cantor conta as dificuldades de aceitação de gênero sob o holofote da mídia. A produção foi realizada com recursos da Condecine – Artigo 39.

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Escrita por Otavio Pinheiro