Maggie Smith, de 89 anos de idade, teve morte anunciada nesta sexta-feira, 27. A notícia foi confirmada pela família da atriz ao site BBC, mas a causa da morte ainda não foi divulgada. A atriz que é um dos principais nomes da dramaturgia britânica e construiu o seu legado desde a década de 50.
Em declaração oficial, os filhos de Smith, Toby Stephens e Chris Larkin, disseram: “Maggie era uma pessoa intensamente privada, e estava com amigos e família no final. Ela deixa fois filhos e cinco netos, que estão devastados pela perda de sua extraordinária mãe e avó. Queremos tomar essa oportunidade par agradecer aos funcionários maravilhosos do Hospital de Chelsea and Westminster por seu cuidado e gentileza durante os últimos dias ela. Agradecemos por todas as mensagens e apoio, e pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento”.
Maggie Smith foi casada duas vezes, com o ator Robert Stephens e com o dramaturgo Alan Berveley Cross. O primeiro casamento da artista gerou dois filhos, que também seguiram os passos dos pais e dedicaram a dramaturgia, sendo eles Toby Stephens (Black Sails) e Chris Larkin (Outlander).
Carreira brilhante e uma trajetória incansável
Com uma carreira inspiradora, Maggie nasceu em Essex, na Inglaterra, em 1934, e iniciou a trajetória profissional na década de 50 como atriz de teatro, onde atuou em montagens de Shakespeare, o que lhe rendeu diversos prêmios. Após ser notada por Laurence Olivier e fazer parte da trupe de atores da National Theatre Company, a atriz viu a carreira deslanchar também no cinema.
O primeiro trabalho de destaque para as telonas foi “Sem Saída” (1958), do qual a sua atuação lhe rendeu 18 indicações ao BAFTA, o prêmio maior da indústria britânica. Smith venceu a premiação por “A Primavera de uma Solteirona” (1970), “Meu Reino por um Leitão” (1985), “Uma Janela Para o Amor” (1987), “Paixão Solitária” (1989) e “Chá com Mussolini” (2000), além de ter recebido um prêmio honorário pelo trabalho na indústria em 1993.
A primeira indicação ao Oscar por Othello (1966), adaptação de Shakespeare coestrelada por Olivier, Michael Ganbon e Derek Jacobi, colegas da National Theatre Company. Em 1970, voltou a ser indicada ao Oscar, do qual saiu vencedora da estatueta de Melhor Atriz por “A Primavera de uma Solteirona”. Smith recebeu outras indicações ao Oscar, tendo vencido mais um em 1979, por “Califórnia Suite”.
Maggie viu o seu trabalho ser apresentado para uma nova geração de fãs ao fazer parte da franquia “Harry Potter” (2001-2011) e “Downton Abbey” (2015-2022). A atriz conquistou o público como Professora Minerva McGonagall, uma das personagens mais queridas e lendárias de “Harry Potter”, e viu aumentou a lista de prêmios com a Condessa Violet Crawley, em que recebeu três de suas quatro estatuetas do Emmy.
Com diversos papéis marcantes na carreira e muitos prêmios, Smith deixa um extenso catálogo de produções e um impacto que passeia pelo teatro, televisão e cinema. O seu último trabalho foi o filme “O Clube dos Milagres” (2023). Para conferir todos os trabalhos e prêmios da artista, clique aqui.
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