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Reflexivo e questionador, “AD Astra – Rumo às Estrelas” chega aos cinemas | Crítica

O engenheiro espacial Roy McBride (Brad Pitt) viaja pelo espaço para tentar descobrir o que aconteceu com seu pai Clifford (Tommy Lee Jones), um astronauta desaparecido que pode representar uma ameaça à humanidade.

Misturando Ficção e Drama, “Ad Astra – Rumo às Estrelas” se passa em um futuro próximo e tudo nos leva a crer que sua história é feita em torno do desenvolvimento tecnológico da humanidade, porém o longa vai além e utiliza isso apenas como um background, uma vez que a trama real é focada em abordar temas mais profundos e dramáticos como o estados mentais e emocionais do protagonista.

Claramente podemos ver Brad Pitt fora de sua zona de conforto, deixando de lado aquele estigma de galã carismático, o que acaba sendo um ponto positivo, já que o ator consegue trazer para o espectador muita veracidade e intensidade cena pós cena. Outro ponto que vale ser mencionado é a qualidade técnica do filme, com seus efeitos especiais magníficos e sua fotografia incrível.   

Dirigido por James Gray (Z: A Cidade Perdida), o filme tem um ritmo lento, com poucas (e boas) cenas de ação e traz muitas questões introspectivas, que levam a reflexões filosóficas e existencialistas, abordando assuntos como a existência de vida fora da terra.

Escrita por Yago Paes

Jornalista, publicitário e criador de conteúdo por prazer e pelas necessidades da vida adulta.

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