Um dos álbuns mais aguardados para esse ano é o “Melodrama”, segundo da precoce carreira de Lorde. A neozelandesa surgiu em março de 2013, quando lançou seu primeiro EP, “The Love Club”. Entre as faixas do material estava “Royals”, música que, mais tarde naquele mesmo ano, viria a se tornar o motivo do nome Lorde ser conhecido mundialmente.
Ainda em 2013, no segundo semestre, a cantora lançou seu primeiro álbum de inéditas, o “Pure Heroine”. Com esse material, Lorde viu seu nome em terceiro lugar da Billboard 200, principal parada de álbuns dos Estados Unidos. No total, foram comercializadas, mundialmente, mais de 4 milhões de cópias do disco, rendendo à cantora dezenas de certificações.
Com todo o sucesso, não foi de se espantar quando Lorde foi eleita a jovem mais influente de 2013 (mesmo com Miley Cyrus no auge de seu twerk) pela conceituada revista Time e a mulher do ano pela MTV. A neozelandesa, na época, ganhou o título de artista mais jovem a ter uma música no topo da Billboard Hot 100 (“Royals”): no dia 12 de outubro, Dia das Crianças, coincidentemente ou não, Lorde, com apenas 17 anos, foi o nome mais bem-listado do chart.
Enquanto ainda colhia frutos de todo o sucesso em 2014, a cantora não saiu da mídia por um bom tempo. Com lançamentos periódicos – em participações especiais -, Lorde não nos deixou esquecermos seu nome até dia 02 de março, quando lançou “Green Light”, carro-chefe do seu segundo álbum de inéditas.
Surpreendendo a todos, o single é dançante e flerta com as músicas pop e eletrônica. De início, suspeitamos em uma mudança de estilo musical cantado pela neozelandesa. O motivo? Poderia ser, por exemplo, a tentativa de alcançar um público maior. Porém, após a incrível performance do hit no Saturday Night Live, voltamos atrás e percebemos que, na verdade, o que aconteceu foi que Lorde amadureceu. Assim como aconteceu com Miley Cyrus em 2013, ou Selena Gomez e Demi Lovato em 2015.
Quando a conhecemos, Lorde tinha apenas 16 anos. Portanto, não era de se espantar que a cantora “mudasse”. O diferencial ali seria o mesmo das ex-princesas da Disney que listei acima: a neozelandesa estava amadurecendo em frente às câmeras.
Uma semana após colocar “Green Light” no mundo, quando lançou “Liability”, Lorde nos mostrou, mais uma vez, o quão versátil pode ser. A música ficou ainda mais interessante quando também foi performada no Saturday Night Live, com a ajuda do produtor da cantora. Que apresentação grandiosa! É incrível como TODAS as músicas da Lorde ficam mais interessantes ao vivo.
Então, meu caro leitor, não se assuste. A Lorde não foi mudada pela indústria. Ela ainda é a mesma. Como a própria disse em seu Instagram, “um dia eu farei uma dança normal e coreografada e parecerei mais com seus demais artistas favoritos, mas a gente ainda não chegou nesse dia”.
Que venham mais hinos neozelandeses! Que venha o “Melodrama”! Que venha a Lorde!