No último final de semana, Alok e os artistas indígenas Mapu Huni Kui, Andreia Yawanawa, Wira Yawanawa, Penanay Yawanawa, Paka Yawanawa, Mani Yawanawa, Laura Yawanawa, Tashka Yawanawa, Kenetsaini Yawanawa, Owera e Tukumà Pataxó entoaram os cantos dos povos da floresta para o mundo. Diretamente do rooftop do prédio da ONU, em Nova Iorque, eles gravaram uma performance histórica que trouxe à agenda global o debate sobre a presença dos povos originários nos espaços públicos e suas sabedorias no tangente da crise climática.
O acontecimento faz parte do projeto “O Futuro é Ancestral” que terá ainda outros desdobramentos no ano que vem, entre eles o lançamento de um documentário. Desde a tarde de quarta-feira (21) e durante os próximos dez dias, um dos telões da Times Square de Nova Iorque exibe trechos desse documentário que registra os processos de criação musical entre os povos indígenas e Alok sobre arte, espiritualidade e cura.
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Ao todo, serão mais de 50 horas de transmissão desse conteúdo no quadrilátero nova iorquino, totalizando 15 mil exibições. O feito reafirma o protagonismo das culturas indígenas no mundo, assim como os saberes milenares que são ferramentas efetivas para a co-criação de um futuro sustentável.
“The Future is Ancestral” lands at United Nations headquarters in NYC.
— Alok (@alokoficial) September 20, 2022
“O Futuro é Ancestral” chega a ONU em Nova Iorque. pic.twitter.com/UaUe1OaDbW