Após apresentar a faixa aos fãs nos últimos shows, Day Limns lançou nesta segunda–feira (15) o single “Maré”, que faz parte do universo do álbum “VÊNUS≠netuno”, o segundo projeto de estúdio. Mergulhando em uma jornada de emoções intensas, a faixa surge como uma narrativa visceral, onde DAY LIMNS compartilha experiências pessoais entrelaçadas com um arranjo musical de trap/R&B.
Composta pela artista em parceria com Elana Dara e Carolzinha, “MARÉ” oferece uma reflexão profunda sobre as complexidades dos relacionamentos humanos. A letra que oscila entre introspecção e desabafo, a música retrata os altos e baixos de um pós-término, revelando nuances complexas de amor, perda e autodescoberta.
Durante sua apresentação como ato de abertura da cantora norte-americana Fletcher, no último mês no Cine Joia em São Paulo, a cantora revelou que a canção é baseada em fatos reais. “Fiz essa música para transformar uma situação chata em algo que me faz sentir bem. Como sempre a música está me salvando! Essa canção é para aquelas que são tiradas de “malucas”, mas que geralmente estão certas no final das contas”, revela a DAY por meio de comunicado à imprensa.
A cantora ainda revela que a canção é uma continuidade ao conceito de seu último álbum e traz referências de outras canções como o “Vermelho Farol” e “7 Vidas”. “Nessa canção, eu dou continuidade ao conceito do disco, indo ainda mais atrás e resgatando a ilha do ‘Vermelho Farol’ de ‘7 vidas’. Escolhi esta data para o lançamento de ‘MARÉ’ , pois é o dia em que ‘Vermelho Farol’, trabalho que marca o início da era VÊNUS≠netuno, completa um ano de lançamento”.
Reconhecida por suas composições, que incluem lançamentos nas vozes de Luísa Sonza, Demi Lovato, entre outros, DAY LIMNS traz para “MARÉ” toda uma reflexão baseada em sua vulnerabilidade, estética que encabeça o álbum “VÊNUS≠netuno”. O álbum é uma jornada emocional que traça um paralelo entre complexidade das relações humanas, abordando temas como dualidade, sacralidade, pecado e redenção.
“VÊNUS≠netuno” trata da dificuldade de conciliar a relação entre o terreno e o espiritual, o sacro e o profano, o bem e o mal etc, mas com a eterna tentativa de fazer dar certo. Segundo a artista, “VÊNUS≠netuno” é alguém obcecado por romantizar, idealiza quem ama a ponto de colocá-la num pedestal, atribuindo a essa pessoa a importância “de um deus”, (no nosso caso – deusa) e que, quando de frente com a realidade nua e crua, encontra verdadeiras dificuldades para enfrentá-la ou simplesmente aceitá-la como é, levando à desilusão.