O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é celebrado neste domingo (28) e para comemorar essa data mais que especial, nós da Poltrona Vip convidamos o Vitor Henrique, do Coffee Break Nerd, para falar um pouco sobre a origem da data e trazer também alguns filmes relacionados.
Dia 28 de junho de 1969. Um dia que para muitos não tem tanto significado, mas que para nós, da comunidade LGBTQIA+, é uma data que temos de nos orgulhar e celebrar ao máximo. Boa parte dos nossos direitos começaram a ser construídos de maneira bem presente naquelas primeiras horas da manhã desse dia histórico.
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Quando falamos na rebelião de Stonewall, podemos facilmente associa-la a produções do cinema que recriaram aquele momento. Um exemplo é o filme “Stonewall: Onde o Orgulho Começou”, longa lançado em 2015 que, infelizmente, teve uma grande recepção negativa por parte da crítica. Isso porque o longa distorce um pouco a história real e muda vários personagens marcantes e importantes por padrões que conhecemos bem – gays e brancos heteronormativos -, situação que difere muito da vida real na época.
Já outras produções, como “Happy birthday, Marsha!”, conta de forma fidedigna os momentos que antecederam a invasão dos policiais ao bar Stonewall Inn. Marsha foi, sem dúvidas, uma personagem muito importante na história. Uma drag negra reivindicando seus direitos e ajudando o próximo era algo bem incomum para a época, já que estamos falando dos EUA da década de 60/70 onde só o fato da existência dela era crime.
Se tem alguém que devemos agradecer e lembrar nesse dia, são pessoas que, assim como Marsha, lutaram para que hoje possamos até mesmo cobrar nosso direito de ocupar cargos públicos. Mas é claro que nem tudo são flores e estamos longe de andar sossegados na rua sem que nossa existência incomode o outro, fato que chega a ser meio cômico se, infelizmente, não fosse trágico em muitos casos.
Sem dúvida é um mês de orgulho sim, mesmo que você nem tenha contado para seus pais ou melhores amigos sua autodescoberta. Aliás, situação que eu definiria como sendo uma das mais difíceis para todos da comunidade LGBTQIA+. Mas esteja certo de que o importante é ser quem você é, do seu jeito. Isso não é e jamais será errado, afinal, toda forma de amor e de identidade é válida!