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Emily In Rome? O que achamos da 4ª temporada de “Emily In Paris”! | Crítica

A segunda parte da quarta temporada de “Emily In Paris”, que estreia em 12 de setembro na Netflix, traz uma nova dinâmica para a série, explorando a dualidade da personagem principal e apresentando novos desafios tanto no campo profissional quanto no amoroso.

Após os eventos dramáticos do casamento infeliz de Camille (Camille Razat) e Gabriel (Lucas Bravo), Emily (Lily Collins) encontra-se em um dilema: dividida entre dois homens, ela precisa lidar com a iminente paternidade de Gabriel e as desconfianças de Alfie, que finalmente se confirmam. A trama se desenrola com uma série de reviravoltas após Emily e Gabriel ficarem juntos, especialmente no episódio 6, que apresenta um Natal trágico e melancólico, contrastando com as festividades típicas da temporada.

Esse episódio, em particular, obriga Emily a confrontar a realidade e a abandonar a ilusão de que sua vida pode ser um conto de fadas, resultando em uma dolorosa, mas necessária, reflexão. A aparição de Alfie no episódio é a cereja do bolo.

No âmbito profissional, Sylvie enfrenta dilemas do passado que ameaçam seu casamento, enquanto a Agence Grateau passa por uma importante reformulação. Ao mesmo tempo, Mindy e sua banda lidam com desafios financeiros enquanto se preparam para o Eurovision, adicionando uma camada de tensão à narrativa. Acho que continuo falando que Mindy merecia seu próprio spin-off, ela tem história, drama e camadas e sua narrativa acaba sendo deixada de lado por ser apenas a “amiga da protagonista”.

A introdução de Marcello Muratorri, um italiano descrito como “direto, confiante e que valoriza a simplicidade”, traz um novo fôlego para a vida amorosa de Emily. Marcello, apesar de viver em Roma, oferece a Emily o conforto e a estabilidade que ela tanto deseja, afastando-a dos problemas recorrentes com Gabriel. Essa mudança de ares, literalmente, dá a Emily a oportunidade de se redescobrir fora do triângulo amoroso que tem sido central na série até agora.

Em Roma, Emily experimenta momentos que remetem ao clássico “Comer, Rezar, Amar”, proporcionando uma reflexão mais profunda sobre quem ela é e o que realmente deseja para sua vida. Essa nova fase da personagem a distancia das complexidades e incertezas anteriores, permitindo que ela viva um amor leve e descomplicado, ao mesmo tempo em que redescobre a si mesma de uma maneira mais madura e autêntica. Uma chance de recomeçar do zero. Mas sabemos que fantasmas do passado (de Paris) estão a espreita.

A segunda parte da temporada é um respiro necessário para a narrativa, que se afasta do melodrama excessivo e permite que Emily explore novas facetas de sua personalidade. Para os espectadores que, assim como eu, estavam cansados da indecisão e dos dramas repetitivos da personagem, essa nova fase traz um frescor e uma renovada esperança no desenvolvimento da série e deixa um gostinho de quero mais já que não é o fim. Ela deixou Paris para trás, o que será dessa nova Emily em Roma?

As quatro temporadas de “Emily In Paris” estão disponíveis na Netflix. Para assistir aos episódios da série de sucesso da plataforma de streaming, clique aqui.

Texto por Mariana Andrade

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Escrita por Redação

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