Luísa Sonza lança o aguardado projeto visual “Escândalo Íntimo”

Após muita expectativa dos fãs, Luísa Sonza lançou nesta terça-feira (29) o tão aguardado disco “Escândalo Íntimo”, o terceiro da carreira. O projeto conta com 18 canções e traz as colaborações especiais de Marina Sena, Duda Beat, Baco Exu do Blues e Demi Lovato.

O “Escândalo Íntimo” foi anunciado no início deste mês e a artista aproveitou para comentar mais sobre o projeto. “Esse álbum é sobre histórias de amor que deram errado, sobretudo, a de mim comigo mesma. Pesadelos. Uma autoanálise de um relacionamento abusivo, antes comigo, do que com os outros, que eu só descobri no meio de todo o processo. Que burrice a minha achar que alguém além de mim era culpada por tudo que fiz comigo.”, escreveu em comunicado. 

O “Escândalo Íntimo” contará com 24 canções, mas apenas 18 delas foram disponibilizadas com o lançamento. As restantes serão desbloqueadas aos poucos, assim como os visuais, que, juntos, fazem parte de um curta-metragem. Sonza assina a composição de todas as faixas, junto a outros compositores. O projeto se reparte em quatro blocos que representam os principais estágios de um relacionamento: paixão, amor, decepção e superação.

Confira a tracklist completa do projeto:

1. Escândalo íntimo
2. Carnificina
3. A Dona Aranha
4. Luísa Manequim
5. Bêbada Favorita [bloqueada]
6. Interlúdio-  Todas as Histórias
7. Romance Em Cena
8. Campo De Morango
9. Surreal
10. Iguaria
11. Chico
12. Sagrado Profano [bloqueada]
13. Interlúdio- De Amor [bloqueada]
14. La Muerte [bloqueada]
15. O Amor Tem Dessas (e é melhor assim) [bloqueada]
16. Onde É Que Deu Errado?
17. Penhasco2
18. Outra Vez
19. Interlúdio-  Dão Errado
20. Principalmente Me Sinto Arrasada
21. Ana Maria
22. Lança Menina
23. Não Sou Demais
24. You Don’t Know Me [bloqueada]

Conceito e referências

Com pegada conceitual, o álbum reflete uma viagem no interior da artista. As músicas da obra representam quase como uma psicanálise da vida de Luísa, passando pelo consciente, subconsciente e inconsciente ao explorar os acontecimentos tangíveis da vida da artista, assim como as angústias e inseguranças. Os conceitos surrealistas e psicanalíticos também permeiam o ponto criativo do projeto, sendo inseridos nos visuais do trabalho. 

A cantora deu início ao projeto logo após encerrar a aclamada era “Doce 22”, no final do ano passado. A ideia era que o novo álbum descrevesse todas as fases de um relacionamento amoroso, do início ao fim. Mas, ironicamente, no melhor momento de sua carreira, Luísa viveu um dos períodos mais difíceis de sua saúde mental. Pensamentos de autossabotagem, crises de pânico, sonhos sombrios. Foi então que a cantora desabafou com seu parceiro Flávio Verne, coreógrafo e Diretor Criativo.  

“Desde que aconteceu aquela onda de hate, na época de Doce22, Luísa nunca teve tempo para cuidar de si mesma e de sua saúde mental. Então, ela começou a compartilhar comigo os seus pesadelos. E pensamos: ‘por que não colocar esses pesadelos e angústias para fora em forma de arte?’”, contou Verne.

Com auxílio da artista plástica e psicanalista Nathalie Nery, Luísa mergulhou em um processo de psicanálise e interpretação de seus sonhos, e entendeu que as letras que estava escrevendo não falavam sobre outras pessoas, e sim sobre ela mesma, assim como acontece no campo dos sonhos.

A partir daí, iniciou-se uma busca por referências que se conectassem com essa viagem surrealista. Foi assim, por exemplo, que Luísa descobriu o trabalho contemporâneo da artista russa Olga Fedorova, que assina a arte de capa e contracapa do álbum. Outras fontes de inspiração foram filmes, como “Pearl”, “Maus Hábitos”, “Kill Bill” e “Midsommar”. Cazuza, Marina Lima, Rita Lee e Cássia Eller também são algumas das referências do projeto. 

Projeto visual

Com direção de Diego Fraga, “Escândalo Íntimo” é um álbum visual, que vai contar uma história de amor que se entrelaça com a jornada de amadurecimento de Luísa. “As faixas acabaram se tornando trilhas sonoras para os filmes da minha cabeça”, contou. 

O filme acompanha a artista pop que, aos poucos, vai se despindo da armadura que a protegeu durante todos esses anos, para entrar no local mais frágil e sombrio que poderia explorar: o seu subconsciente. A viagem proposta no projeto leva Sonza ao próprio passado, no interior do Rio Grande do Sul. Os visuais foram gravados em uma fazenda, localizada em Santana de Parnaíba, São Paulo. 

Referências e produção

Entre as referências do “Escândalo Íntimo”, estão o pop e rock nacional dos anos 80 e 90, ritmos regionais gaúchos, como a Milonga, o sertanejo raiz, o samba e a bossa nova. Claro que o funk e o pop também estão lá, mas de um jeito mais maduro, com uma camada mais industrial e elementos de hyperpop, entre outros subgêneros da música pop.

Além de Douglas Moda, Diretor Musical e parceiro de Luísa desde Doce22, a produção contou com um reforço de peso diretamente de Los Angeles, como Roy Lenzo, produtor de álbuns como Montero, de Lil Nas X, e Tommy Brown, que já produziu hits de artistas como Ariana Grande, Justin Bieber e Blackpink.

“Eu e Luísa estávamos na missão de não repetir a fórmula de Doce22, que foi um sucesso. Então, eu estava na busca de uma sonoridade mais atual, mais madura. Foi aí que procuramos Roy e Tommy, produtores que já tínhamos feito contato em outro momento nos EUA”, contou Douglas. “Foi mágico! A produção foi totalmente colaborativa e tanto Roy quanto Tommy fizeram a gente se sentir em casa. Eles somaram demais e dá pra perceber na sonoridade do disco, que é bem diferente”.

“Escândalo Íntimo” no The Town

O disco “Escândalo Íntimo” chega a tempo do show de Luísa Sonza do The Town, onde será atração do Palco Skyline no dia 3 de setembro. Bruno Mars, Bebe Rexha e Alok também sobem ao palco principal neste dia. Para conferir mais notícias sobre o festival, clique aqui.