in ,

“Pure Heroine”: Há 10 anos Lorde repaginava a música pop com álbum de estreia; relembre!

Há uma década a neolandeza Ella Marija Lani Yelich-O’Connor, conhecida pelo nome artístico Lorde, lançava o álbum de estreia, “Pure Heroine“. Com sucessos como “Ribs” e “Team“, além do smash hit Royals“, o disco aborda a adolescência da cantora, incluindo seu primeiro contato com a fama. O projeto lhe rendeu 4 indicações ao Grammy, marcado pela vitórias nas categorias “Canção do Ano” e “Melhor Performance Pop Do Ano“, ambas por “Royals“.

Grande sucesso mundial, Lorde conquistou o seu primeiro #1 na BillBoard Hot 100 com “Royals“, superando as estrondosas “Roar”, de Katy Perry, e “Wrecking Ball“, de Miley Cyrus. Ou seja, ganhando destaque logo em seu debut, quando havia recém completado seus 17 anos.

Você não acha entediante como as pessoas falam?“, questiona Lorde com sarcasmo e acidez no primeiro verso da faixa de abertura, “Tennis Court“. Ao longo das demais músicas a cantora reflete sobre status e popularidade, como em “White Teeth Teens“, e os medos de se tornar adulta em “Ribs“.

Em contraponto, o disco se encerra com a confortante “A World Alone” se conformando com os incômodos iniciais da cantora: “As pessoas estão falando, deixe- as falarem“.

As produções de Joel Little, que já trabalhou com artistas como Khalid e Imagine Dragons, dão ainda mais vida para as composições de Lorde. Assim, ao longo das 11 músicas, ajudam a construir uma atmosfera sonora coesa e coerente.

Entre 2013 e 2014, Lorde realizou uma turnê para divulgar o “Pure Heroine“, com shows na Europa, Oceania, Ásia e América do Norte e Sul. A passagem no Brasil foi marcada pela apresentação da cantora no Lollapalooza, em abril de 2014.

O legado de Lorde com o “Pure Heroine”

Desde a primeira vez em que Lorde agitou o universo do pop indie/alternativo, outros nomes com a mesma vertente musical passaram a ganhar destaque. Daí em diante, artistas como Melanie Martinez, Troye Sivan e, até mesmo, Billie Eilish passaram a explorar o que o gênero poderia lhes oferecer.

Em e-mail enviado para os fãs, Lorde retrocedeu 10 anos para observar seu primeiro álbum com um novo olhar. “‘Pure Heroine’ era um punhado de selfies do photobooth, documentos emocionais do word e postagens no Tumblr (e um lindo quarto superdecorado) antes mesmo de se tornar músicas“, disse a artista, em seguida estimulando os fãs a seguirem seus sonhos.

Assim, “Pure Heroine” abriu portas para o público que Lorde tem conquistado, com uma estética visual e sonora identificável para jovens de todo o mundo. A atmosfera soturna se manteve presente no sucessor “Melodrama” (2017), que conta com a empolgante “Green Light” e a sensível “Liability”.

Em 2021, Lorde apresentou um lado mais alegre e tranquilo com “Solar Power”. O projeto resgata as raízes da cantora, com visuais ambientados, em sua maioria, na praia. Com singles como a debochada “Mood Ring” e a própria faixa-título, “Solar Power” causou um estranhamento no público de Lorde, sendo o disco menos bem recebido entre os três da artista.

• • •

Agradecemos pela sua visita! Acompanhe mais conteúdos exclusivos no Twitter, Facebook e Instagram. Além disso, siga também no Google Notícias para não perder nada e se inscreva em nosso canal do Youtube.

Se você quiser falar com a gente para envio de pautas, anunciar ou comunicar algum erro em nossas matérias, mande email para [email protected] e ficaremos felizes em te atender. Agora, se quiser fazer parte da nossa equipe de colaboradores, clique aqui para se inscrever.

Escrita por Roger Ribeiro