A pandemia do Covid-19 segue causando alterações na programação da Rede Globo. Um dia após o Domingão do Faustão ter ido ao ar sem plateia pela primeira vez, a emissora anuncia a suspensão da produção das novelas. A informação foi confirmada através de nota oficial divulgada na noite desta segunda-feira (16).
A medida compromete as tramas “Malhação: Toda Forma de Amar”, “Éramos Seis”, “No Tempo do Imperador”, “Salve-se Quem Puder” e “Amor de Mãe”. “Evitar o contato físico é fundamental na estratégia da sociedade para conter a expansão do vírus. E não há novelas sem abraços, apertos de mãos, beijos, festas, cenas de briga, cenas de amor, cenas de carinho, tudo aquilo que reflete a vida real”, afirma o comunicado.
O final da temporada do folhetim teen, que estava prevista para maio, será antecipado para abril. Com o fim da exibição inédita, a Globo reprisará um compacto da edição “Viva a Diferença”, que foi ao ar em 2017.
“Éramos Seis”, exibida na faixa das 18h, não será comprometida. O encerramento da trama ainda será no dia 28 de março. As cenas finais, no entanto, sofrerão desfalques. A sucessora “Nos Tempos do Imperador” terão as gravações interrompidas. A emissora exibirá um compacto de “Novo Mundo”, de 2017, que relata o período histórico antecessor à da futura produção.
A exibição de “Salve-se Quem Puder”, terá pausa no dia 28 de março. O horário será tomado pela reprise de “Totalmente Demais”, exibida em 2015. O mesmo acontecerá com a novela das 21h, “Amor de Mãe”. Capítulos inéditos serão exibidos até o próximo sábado (21). A partir do dia 23, os telespectadores acompanharão a reprise de “Fina Estampa”, que foi ao ar em 2011. As produções das novelas seguem sem previsão de serem retomadas.
Ainda na nota, a Globo reafirmou a importância de levar conteúdo e diversão para a população, que deve permanecer em casa. “A Globo traçará estratégias específicas para cada momento e divulgará de forma transparente todas as decisões tomadas”, diz o comunicado.
Já são 234 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira. No Rio de Janeiro e em São Paulo, casos de transmissão comunitária – quando não é possível identificar a origem – já foram registrados.