A Netflix divulgou nesta segunda-feira (29) as primeiras imagens promocionais da série “Ratched”, nova série de Ryan Murphy para a plataforma de streaming. A produção é baseada no clássico “Um Estranho no Ninho”, de Ken Kesey, e tem estreia agendada para o dia 18 de setembro.
“Sinto que a enfermeira Ratched é uma espécie de atalho para a barbárie. Ela se tornou quase um slogan para qualquer tipo de abuso institucional de poder. O interessante foi tentar criar um caráter emocional a partir de uma reputação que é muito fria… tentar descobrir todos os pequenos detalhes sobre sua infância, seus relacionamentos, sua sexualidade. Porque quando as pessoas pensam em Ratched, pensam nela como um corte, cruel e indiferente.”, contou Ryan Murphy à Vanity Fair.
A série conta a história da enfermeira Ratched, a assustadora cuidadora de um hospital psiquiátrico onde o personagem de Jack Nicholson foi lobotomizado em 1975, em “Um Estranho no Ninho”. Apesar da imagem assustadora da personagem eternizado por Louise Fletcher e que lhe rendeu um Oscar, pouco se sabe sobre a enfermeira criada por Ken Kesey. Com roteiro de Evan Romansky, a série irá mostrar mais da personagem cerca de uma década e meia antes dos eventos descritos na adaptação para os cinemas.
A produção será protagonizada pela atriz vencedora do Globo de Ouro Sarah Paulson, que já trabalhou na série “American Horror Story” e “American Crime Story”, também criadas por Murphy. Jon Jon Briones, Judy Davis, Finn Wittrock, Alice Englert, Charlie Carver, Sharon Stone, Corey Stoll, Amanda Plummer, Vincent D’Onofrio e Cynthia Nixon completam o elenco.
“Em 1947, a jovem Mildred Ratched (Paulson) inciava sua carreira profissional no sistema de saúde mental. No entanto, com o decorrer dos anos ela passou de uma simples enfermeira para um verdadeiro monstro, realizando uma série de assassinatos.”, conta a sinopse.
“Eu me identifiquei profundamente com a solidão dela. Penso que, no final das contas, é isso que move Mildred”, disse Paulson à VF. “Uma busca pela sobrevivência e por encontrar algum sentimento de lar. Embora os métodos que ela escolhe para alcançar essa segurança interna sejam um tanto questionáveis, eu argumentaria que ela os está fazendo com uma necessidade potencialmente egoísta, mas mesmo assim uma sobrevivência. Uma espécie de necessidade animal que a cega para a inadequação de algumas de suas ações.”, completou.
Confira as fotos: