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“A Viagem de Pedro”, com Cauã Reymond, ganha trailer e cartaz oficiais

Cauã Reymond | Credito: Fabio Baga

“A Viagem de Pedro”, escrito e dirigido por Laís Bodanzky (“Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”) ganhou nesta segunda-feira (18) o cartaz e o trailer oficiais. Protagonizado por Cauã Reymond, o filme é o primeiro longa-metragem histórico da diretora e chega aos cinemas no dia 1º de setembro, na semana do bicentenário da Independência. 

A viagem desconstrói a imagem de herói de Dom Pedro I, responsável por tornar o Brasil um país continental às custas de muita opressão. Com produção da Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), em coprodução com a Globo Filmes, “A Viagem de Pedro” foi produzido por Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello. 

Em 1831, D. Pedro deixa o Brasil independente rumo à Europa, a fim de preparar a luta contra o irmão Miguel pelo trono de Portugal, onde é tido como traidor. No meio do Atlântico, a bordo de uma fragata inglesa, misturam-se membros da corte, oficiais, serviçais e negros escravizados, numa babel de línguas, culturas e posições sociais. Pedro tenta reunir forças para a guerra fratricida que se aproxima, mas a doença e o medo da morte lançam-no numa espiral de alucinações. Revive diversos momentos da sua vida, a infância, o casamento com Leopoldina, o romance com Domitila de Castro e imagina discussões com o irmão.

Além de abordar questões importantes de gênero e raça neste contexto, a leitura do episódio histórico pela perspectiva de Laís Bodanzky chega em um momento oportuno – quando o coração de Dom Pedro I foi solicitado para celebrar os 200 anos da Independência. Como revela a diretora: “o governo atual flerta com ideais militares. Pedir o coração emprestado é uma forma ufanista e superficial de comemorar os 200 anos de uma independência que, de fato, nunca aconteceu. Podemos não ser mais colônia de Portugal, mas ainda somos uma colônia”. 

No elenco,  a artista plástica Rita Wainer estreia como atriz no papel de Domitila. Luise Heyer (“Dark”) interpreta Leopoldina, Francis Magee (“Game Of Thrones”, “Jimmy’s Hall”, “Rogue One”) vive o Comandante Talbot, e Welket Bunguê o Contra-almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra interpretando Amélia, Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina, João Lagarto vivendo Dom João VI, Isac Graça (“Catas da Guerra”) na pele de Miguel e Isabél Zuaa (“As Boas Maneiras”) interpretando Dira. Celso Frateschi (“3%”), Gustavo Machado (“A Suspeita”), Luisa Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome, Sergio Laurentino (“Tungstênio”) e Denangowe Calvin completam o time. O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez (“Ex-Pajé”, “A Última Floresta”) foram os responsáveis pelo trabalho de reconstrução de época.   

“A Viagem de Pedro” estreou mundialmente no Brasil na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e foi exibido no 23º Festival do Rio. No Rio de Janeiro, conquistou o Troféu Redentor de melhor ator coadjuvante (Sergio Laurentino) e de melhor direção de ficção (Laís Bodanzky). Em Portugal, foi lançado em maio nos cinemas, além de ter sido exibido no 19º Indie Lisboa – Festival Internacional de Cinema, no mesmo mês. Em junho, o longa-metragem venceu o prêmio de Melhor Filme da América no Septimius Awards, em Amsterdã, foi exibido no Brooklyn Film Festival, em Nova Iorque – que qualifica produções para concorrer ao BAFTA, Oscar e para o Canadian Screen Awards, – participou do Latin American Film Festival, em Copenhagen, e teve uma exibição gratuita na USP, em São Paulo, seguida de debate com a diretora.

Produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), “A Viagem de Pedro” conta com a coprodução da Globo Filmes. Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello são responsáveis pela produção. A Vitrine Filmes assina a distribuição. 

Sinopse: 

“1831, Pedro, o ex-imperador do Brasil, busca forças físicas e emocionais para enfrentar seu irmão que usurpou seu reino em Portugal. O filme se passa no Oceano Atlântico, a bordo de uma fragata inglesa na qual se misturam membros da corte, oficiais, serviçais e escravizados, numa babel de línguas e de posições sociais. Pedro se vê doente e inseguro. Entra na embarcação em busca de um lugar e uma pátria. Em busca de si mesmo.”

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Escrita por Otavio Pinheiro

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