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Luísa Sonza se pronuncia sobre processo de danos morais após cobrança dos internautas

Foto: Divulgação

Depois de muita cobrança dos internautas por um posicionamento, Luísa Sonza publicou nesta segunda-feira (19) uma carta aberta onde fala sobre o caso de danos morais que vem enfrentando na justiça. A cantora responde a um processo movido pela advogada Isabel Macedo de Jesus

Isabel Macedo denunciou a cantora após Luisa pedir um copo de água a ela em uma festa, acreditando que ela trabalhava no local. O caso aconteceu em 2018 e o processo foi divulgado apenas dois anos depois, em 2020.

O processo voltou a ser comentado pelos internautas nas redes sociais nos últimos dias por conta de uma audiência agendada para a última quarta-feira, dia 14 de setembro, de acordo com o O Dia. Ainda segundo o portal, o julgamento foi adiado porque o link da sessão virtual vazou na internet.

No texto, Luísa comenta sobre o silêncio que assumiu sobre o caso e conta que precisava de tempo para refletir. “Eu to acompanhando tudo e meu silêncio nesses dias não é porque não queria falar sobre o assunto, mas porque eu precisava desse tempo para refletir, conversar com as pessoas e entender melhor algumas questões que achei que dominava, mas me dei conta que não.”, diz.

A cantora ainda agradece aos internautas pela cobrança, uma vez aprendeu com a situação. “Quero agradecer a vocês que, com razão, me cobraram, e dizer o quanto tudo isso foi importante para mim. Aprendi a ver, mais a fundo, a história por outra perspectiva e perceber a dor do outro. Me coloquei no lugar. E entendi que precisa ser sempre assim.”, continuou.

“Me dei conta de que todos, até mesmo pessoas como eu, que se reconhecem como aliadas à questões sociais, precisam sempre estudar mais e buscar por mais conhecimento e ainda mais empatia. Estou lidando com essa situação como uma oportunidade para tentar ser melhor, como sempre tentei fazer todas as vezes que alguma coisa aconteceu comigo, publicamente ou não. Por isso, a minha decisão é solicitar uma audiência especial para resolver amigavelmente o processo, acatando o valor pedido pela Autora.”, diz.

“Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção pra essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação. Por fim, quero esclarecer que esse caso veio a público em 2020, quando foi aberto, e é um processo de danos morais – não estou respondendo por processo criminal, como foi divulgado, e não há nenhum outro em andamento.”, finalizou.

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Escrita por Otavio Pinheiro