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Katy Perry vende direitos autorais de seu catálogo musical por mais de R$ 1 bilhão

Foto: Divulgação

Katy Perry fechou um acordo surpreendente para vender seu catálogo de músicas à Litmus Music, uma empresa especializada na administração de direitos autorais de artistas. A transação – que ocorreu no início deste ano mas só agora foi divulgada – envolveu um pagamento de US$ 225 milhões (equivalente a pouco mais de R$ 1 bilhão) por parte da companhia, segundo informações da Billboard divulgadas nesta segunda-feira (18).

O acordo abrange todas as músicas presentes em seus cinco álbuns de estúdio lançados entre os anos de 2008 e 2020, incluindo os aclamados “Prism” e “Teenage Dream”, que chegou a receber indicação ao Grammy, em 2011.

Dan McCarroll, co-fundador da Litmus Music e ex-presidente da Capitol Records, onde muitos dos maiores sucessos de Katy foram lançados, comentou sobre a parceria à revista norte-americana: “Katy Perry é uma visionária criativa que causou um grande impacto na música, na TV, no cinema e na filantropia. Estou muito honrado por fazer parceria com ela novamente e ajudar a Litmus a gerenciar seu incrível repertório”.

Matt Settle, diretor administrativo do Carlyle Group, que comanda a empresa, definiu o trabalho da voz de “Firework” como revolucionário, destacando seu forte impacto a nível mundial. “Acreditamos que isto é uma prova da capacidade da equipe de fazer parceria com os principais artistas do mundo. As canções icônicas de Katy não apenas alcançaram um grande sucesso comercial, mas também influenciaram significativamente a cultura popular”, disse ele à revista norte-americana. “As canções de Katy são uma parte essencial do tecido cultural global”, acrescentou o CEO da Litmus, Hank Forsyth.

Outros artistas já fizeram o mesmo

A venda do catálogo de Katy Perry segue uma tendência de acordos notáveis de direitos musicais, incluindo a venda das músicas de Justin Bieber por US$ 200 milhões à Hipgnosis Songs Capital, no início deste ano. Aos 28 anos, o canadense se tornou um dos mais jovens astros da música a negociar os direitos de exploração de sua obra. Além dele, outros nomes como Shakira, Red Hot Chili Peppers, James Brown, David Bowie e Bob Dylan tiveram o mesmo posicionamento.

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