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“O Poder é Nosso” | 10 momentos em que as produções Marvel mostraram a diversidade e inclusão

A Marvel Studios tem introduzido cada vez mais personagens e momentos de representatividade em suas produções audiovisuais. Essa inclusão se tornou ainda mais aparente após o lançamento de “Pantera Negra”, em 2018, apresentando ao público o T’Challa, rei de Wakanda, vivido pelo eterno Chadwick Boseman, e fazendo com que o herói se tornasse referência de identificação dentro da representatividade racial.

Não à toa, a Marvel anunciou no começo do segundo semestre a primeira iniciativa desenhada para o público brasileiro com base nos valores de Diversidade, Equidade e Inclusão, intitulada de “O Poder É Nosso”. Criado por um grupo multidisciplinar da empresa no Brasil e pelo grupo de afinidade T’Challa, composto por funcionários negros da companhia, o projeto tem o objetivo de fomentar mais espaços que valorizem e visibilizem o trabalho de artistas negros.

Para isso, nesta primeira fase da campanha, os artistas Negritoo, Crica, Massai, Luna e DGOH foram convidados para criarem releituras dos personagens Pantera Negra, Tempestade, Miles Morales, Mulheres de Wakanda e Falcão, com seus próprios estilos artísticos e bagagem cultural, junto da mentoria da estilista Jal Vieira. As artes foram transformadas em uma guia de estilo que, inicialmente, originou numa coleção exclusiva com a C&A – já está disponível nas lojas, além de outras ações especiais.

Outras representações que destacam diversidade e inclusão foram inseridas em produções do estúdio, indo além dos quadrinhos e colocadas nas telas. Exemplos disso são: o filme solo de “Capitã Marvel”, que destaca a representatividade feminina; “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, com sua diversidade étnica e cultural: e “Eternos”, trazendo questões importantes de gênero e acessibilidade. Confira esses e outros momentos inclusivos abaixo:  

“Demolidor” (2015)

Vamos começar a lista com um super-herói que entrega uma série de momentos que percorrem inclusão e acessibilidade: o Demolidor. Durante o dia, Matt Murdock (Charlie Cox) é apenas um advogado “comum”, com deficiência visual, mas durante a noite usa os seus sentidos como justiceiro em uma das primeiras séries da Marvel Studios já feitas com fortes cenas de luta que mostram ao público que as suas habilidades vão além da deficiência.

“Pantera Negra” (2018)

Foi em “Pantera Negra” (2018) que o público ouviu pela primeira vez a icônica frase “Wakanda Para Sempre”. Além da grande representatividade ao apresentar um herói protagonista negro (Chadwick Boseman), o famoso “grito de guerra” expressa a proteção pelo seu povo, e reforça a diversidade de culturas e raças.

“Vingadores: Ultimato” (2019)

Em “Vingadores: Ultimato” (2019), quando Peter Parker (Tom Holland) entrega a manopla de Thanos para a Carol Danvers/Capitã Marvel (Brie Larson), o personagem se preocupa em como a heroína atravessará com as joias contra todo um exército. Neste momento, as personagens Wanda, Pepper, Mantis, Walkiria e Shuri se juntam a ela, dizendo que ela não está sozinha e entregando uma das maiores cenas #GirlPower do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel).

Outra cena importante do filme mostra Steve Rogers (Chris Evans) em seus últimos momentos como Capitão América, deixando o seu clássico escudo para Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie), e introduzindo-o como o novo Capitão América, sendo este o primeiro negro a interpretar o clássico personagem nas telas. A história ganhou continuidade na série original do Disney+ “Falcão e o Soldado Invernal”. 

“Capitã Marvel” (2019)

Foi com a Carol Danvers, a Capitã Marvel, interpretada por Brie Larson, que o público vibrou pela primeira protagonista mulher do MCU. O filme enaltece o empoderamento feminino ao apresentar a heroína mais poderosa da franquia em icônicas cenas de luta e suas frases de autoridade, como “Eu não tenho que provar nada“.

“Loki” (2021)

Loki (Tom Hiddleston) já era um personagem queridinho do Universo Cinematográfico da Marvel, apesar de ser visto considerado um vilão na maior parte do tempo. Mas foi em sua série lançada com exclusividade no Disney+, que o deus da trapaça conquistou ainda mais o público ao entregar cenas e momentos importantes que exaltam a diversidade LGBTQIA+. No terceiro episódio intitulado de “Lamentis”, por exemplo, Loki confirma a sua bissexualidade, quando a personagem Sylvie se refere ao passado romântico do personagem e pergunta se ele, como príncipe de Asgard, já tinha encontrado “uma candidata a princesa… ou um outro príncipe“. Loki responde: “Um pouco dos dois“.

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (2021)

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (2021) apresenta Shang-Chi (Simu Liu), filho do líder de uma organização criminosa poderosa que foi criado desde criança para ser um guerreiro, mas decidiu abandonar esse caminho para viver uma vida pacífica. Porém, isso muda quando ele é atacado por um grupo de assassinos e se vê forçado a enfrentar seu passado de frente. O filme destaca, pela primeira vez, a cultura asiática-americana em uma produção da Marvel Studios, apresentando ao público mais sobre a cultura da China.

“Eternos” (2021)

Foi em “Eternos”, lançado em novembro de 2021, que o primeiro personagem LGBT da Marvel foi apresentado, já protagonizando o primeiro beijo gay nas telonas. A cena, protagonizada pelo personagem Phastos (Brian Tyree Henry) e seu marido (Haaz Sleiman), destaca o amor entre o casal e mais representatividade para o público LGBTQIA+.

Outro personagem que traz inclusão e diversidade em “Eternos” é Makkari, primeira super-heroína com deficiência auditiva da Marvel, interpretada pela atriz Lauren Ridloff, que também é surda.

“Viúva Negra” (2021)

O filme solo da “Viúva Negra” estreou no Disney+ em julho de 2021 e conta a origem da amada personagem Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) como a Viúva Negra que conhecemos antes de “Vingadores”. Assim como em “Capitã Marvel”, o longa traz cenas importantes que enaltecem o protagonismo e o empoderamento feminino ao destacar a espiã russa altamente treinada e especialista em artes marciais como uma heroína real com suas emoções, vulnerabilidades e força.

“Ms. Marvel” (2022)

Na série recém-lançada do Disney+, “Ms. Marvel”, o público é apresentado à personagem Kamala Khan (Iman Vellani),  a primeira heroína mulçumana e paquistanesa da Marvel Studios. A produção conta com cenas importantes, com o objetivo de quebrar os estereótipos que os mulçumanos enfrentam de forma leve e reflexiva ao apresentar sua cultura. Além disso, “Ms. Marvel” a diversidade também é enriquecida com a presença de elenco e equipe de diferentes nacionalidades, e forte participação feminina.

“Thor: Amor e Trovão” (2022)

Recentemente, com a chegada de “Thor: Amor e Trovão” aos cinemas, o público matou um pouquinho da saudade da personagem Walkiria, interpretada pela atriz Tessa Thompson. No longa, Walkiria faz questão de não esconder sua orientação sexual e de demonstrar sua personagem forte como uma mulher lésbica, sempre em cenas e frases divertidas que fortalecem a trama.

”O Poder é Nosso” é um projeto recorrente da Marvel, se tornando parte importante do compromisso de DE&I (Diversidade, equidade e inclusão) da The Walt Disney Company Brasil. Para dar ainda mais visibilidade ao projeto, “O Poder é Nosso” terá espaço em eventos com participação da Marvel, conteúdo audiovisual para os fãs e muito mais.

O vídeo manifesto e o teaser oficial do projeto já estão disponíveis e por meio deles o público pode conhecer mais sobre cada um dos artistas que tiveram histórias contadas através de minidocumentários. Os conteúdos estão lançados no Youtube da Marvel Brasil.

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Escrita por Otavio Pinheiro